Libertadores e um placar justo de Flamengo 1 x 0 Olímpia-PAR

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Não tem dúvidas que o placar poderia ter sido melhor e com menos tensão, mas o Flamengo sai com vitória no jogo de ida nas oitavas com o Olímpia. Daqui pra frente nada vai ser simples na Libertadores, com jogos cada vez mais complicados, com muita retranca e, talvez, placares justos como o de hoje. O gol de Bruno Henrique saiu no segundo tempo para garantir o resultado no placar. O abraço dele com Gabi confirma essa sintonia da dupla. (fotos Celso Pupo/DC Press)

O Olimpia bem que catimbou  e a arbitragem não foi das melhores, mas que também não foi responsável por nenhuma mudança no placar. Olímpia muito fechado e Flamengo tentando encontrar espaços. Em muitos momentos a partida não fluiu e em outros momentos quase deixou a torcida ter um infarto, mas seguraram o placar no 1 a 0, por causa de bola recuada e na trave. O ideal era um placar melhor para menos riscos no jogo de volta no Paraguai, mas é uma vantagem.

Torcida cantou e empurrou como pode. Tivemos em alguns momentos o Setor Sul diferente do Norte, mas o papel deles foi importante já que acabaram anulando a torcida visitante que estava ao lado deles.

Primeiro tempo

Desde que o mundo é mundo que certos jogos de times sulamericanos são na base da catimba, provocação e quando a arbitragem ainda entra na pilha… Será que um dia, os brasileiros vão entender isso e saber revidar na mesma medida?

O primeiro tempo foi amarrado, com cartões amarelos, provocações e o Flamengo não conseguindo chegar ao gol de forma mais efetiva. Entraram na pilha dos jogadores do Olímpia e sobrou cartão amarelo para o Bruno Henrique, por exemplo. Alguns chutes perigosos e uma bola na trave do Olímpia.

A torcida volta e meia pisava no acelerador para empurrar o time e colocar lenha na fogueira na hora de pedir cartão para os visitantes. Funcionou, mas aguentar a cera do goleiro em cada retomada da bola em jogo foi difícil. Nada de gols na primeira etapa.

Público e Renda

A diferença do número de torcedores no estádio nos 30 minutos que faltavam para o início da partida e na hora que os times entraram em campo foi grande. Não vimos excesso de aglomerações do lado de fora, mas, de repente o estádio estava cheio. Alguns torcedores, pelo Twitter, chegaram a questionar se o pessoal saberia que a partida começava às 21h mesmo.

Ao todo, foram 67.066 presentes, 60.898 pagantes e renda R$ 3.616.415,75.

Vídeos e fotos

Sempre nas coberturas de jogos da Conmebol procuramos lembrar ao pessoal de regras que toda hora são reforçadas, mas pouca gente sabe como funcionam algumas questões. Em anos anteriores essa proibição de não fazer qualquer vídeo seja para publicação ou ao vivo não eram como estão agora. Existia a autorização de registros das arquibancadas, mas isso vem mudando e só fotos são permitidas para quem é credenciado como imprensa.

O que geralmente temos feito é aumentar o registro nos arredores, contando como é a chegada aos estádios.

Durante os jogos, volta e meia aparece um fiscal da Conmebol para checar se os vídeos estão sendo feitos e se observar mandam desligar e se começar a ser reincidente pode ocasionar suspensão da credencial, como já vimos. Então, o que acontece conosco é que, volta e meia, os torcedores nos ajudam, porque eles podem filmar sem problema.

Fiscalização Reforçada

Em outra reportagem comentei sobre reuniões e troca de informações das autoridades em relação aos ambulantes no entorno do Maracanã. Depois da tragédia em São Paulo, uma das coisas que observamos foi que a Comlurb começou a limpar as ruas antes até da partida começar, o que não é comum.

Recentemente mais ações proibindo garrafas de vidro nas ruas em volta do Maracanã, mas isso só seria possível se a fiscalização estivesse pesada. Hoje foi assim. A quantidade de viaturas e ações foi grande. Os problemas vieram. Recebemos a informação que teve manifestação na Avenida Rei Pelé (antiga Radial Oeste) com bloqueio da via e também confronto entre a Guarda Municipal e os ambulantes.

É preciso sim organizar as coisas e existe espaço para que eles trabalhem. Só é preciso ter a mesma firmeza com outros problemas como os flanelinhas e os cambistas, o que não se vê.

 

 

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Post Author: Cristina Dissat