NBB 2023/24: Vasco 65 x 68 Flamengo

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A bola voltou a subir no Ginásio de São Januário. Na partida da sexta-feira (10/11) foi o retorno de um clássico entre Vasco x Flamengo, com direito a prorrogação, provocações e apesar de disputado, uma pontuação bem abaixo do que tem sido os jogos da NBB. Mesmo assim, jogo duro com um reencontro entre os times na NBB depois de quatro anos. Muitos lances perdidos e vantagem em percentual de posse de bola e arremessos do Flamengo, mas sem converter. (Fotos – Mauricio Almeida/Vasco e Paula Reis / CRF)

Jogo equilibrado e bastante emocionante

A partida, do início ao fim, se desenhou de um jeito que poucos esperavam, com equilíbrio de pontuação durante todo o jogo. A expectativa era de domínio do Flamengo, por estar com um projeto há mais tempo, mesmo com resultados que não estão tão positivos no torneio deste ano. Já o Vasco retoma o basquete depois de uma longa parada de quatro anos.

Nos dois primeiros quartos, o Flamengo teve uma vantagem significativa nos rebotes, porém não conseguia converter esse volume em pontos no placar. Já a equipe cruzmaltina foi mais assertiva em determinados momentos, abrindo algumas vezes no placar. No final do 2º período, o equilíbrio prevaleceu e as equipes foram para o intervalo com o empate no placar, Vasco 31×31 Flamengo.

Na volta para o 3º e 4º quartos o cenário não se alterou e o placar seguiu apertado (e baixo) entre as equipes. Erros aumentando com o placar nem se alterando por vários minutos. Final de 4º quarto Vasco 56×56 Flamengo, empate e partida decidida na prorrogação. Na prorrogação, Vasco começou na frente, mas o Flamengo virou o placar e terminou na frente. Final de jogo Vasco 65×68 Flamengo.

Torcida no Ginásio

Como definido pela NBB, todas as partidas da temporada terão torcida única e assim foi em São Januário. Mesmo com um espaço reduzido, a Torcida Vascaína foi peça importante para o equilíbrio do jogo, todas as vezes em que as diferenças técnicas e de entrosamento entre as duas equipes apareceram, os torcedores tentavam “jogar” por meio da voz. Infelizmente, os xingamentos para a árbitra – aos gritos de piranha, piranha – não caíram bem e foram bem criticados por quem acompanha a NBB. Levar o peso do futebol para o basquete não é a alternativa ideal.

 

 

Por Raphael Molinaro – repórter do Fim de Jogo, integrante do projeto da DC Press / Fimdejogo e da Universidade Veiga de Almeida. Edição Cris Dissat e supervisão do projeto Daniela Oliveira.

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Post Author: Equipe Fimdejogo