Domingo de Fla Flu 0 x 2 VAR no Maracanã

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Que Fla Flu. Cada um tem um termômetro diferente para avaliar os jogos. O nosso é quando fica difícil digitar, transmitindo pelo twitter, responder ao pessoal, filmar, olhar o jogo e tentar fazer tudo ao mesmo tempo, sem o jogo dar tempo de respirar. O Fla Flu deste domingo foi assim.

E o placar? Dois gols anulados pelo VAR por causa de faltas, um para cada lado. As duas torcidas comemoraram os gols e depois as duas comemoraram as anulações dos gols na revisão. Isso fez com que as duas torcidas cantassem aquela homenagem para a arbitragem no apito final e também as duas torcidas aplaudissem seus times, depois de uns oito minutos de prorrogação. Ufa.

Muita coisa ao mesmo tempo, um monte de faltas, uma dúzia de cartões amarelos, expulsão, dois gols anulados pelo VAR, caças cruzando o céu, banda da FAB, um jogo corrido demais, erros e boa troca de passes para os dois lados… ufa.

Uma coisa o pessoal não pode reclamar, tanto Fluminense quanto Flamengo jogaram com vontade e que fôlego, porque a correria foi do início ao fim.

Um Fla-Flu eletrizante na primeira etapa. Não deu para desviar um segundo o olhar do gramado do Maracanã. Num primeiro momento quem demonstrava fome mesmo era o Flamengo. Enquanto o Fluminense tentava sair tocando, o rubro-negro saía a caça da bola e retomava. Muitas dessas roubadas de bola perto da área tricolor incomodavam o torcedor que protestava. Aos 10 minutos, Gabi chuta livre em contra-ataque, a bola passa rente a trave. (fotos de jogo – Celso Pupo/DC Press)


O Flamengo explorava as costas de Marcelo, com os ataques de Wesley na lateral. Em lançamento, o lateral rubro-negro dominou, tabelou com Gerson e chutou no gol para a defesa de Fábio. O Fluminense encontrou outros meios de encontrar o caminho do jogo. Cano roubou a bola de Leo Pereira e tentou encobrir o goleiro. Bola passou com perigo, mas o juiz marcou a falta para o Fla.

Tem teve a melhor oportunidade na primeira etapa foi o Fluminense, apesar da intensidade maior ter sido do Flamengo, que não deixava o tricolor respirar nos primeiros minutos. O jogo foi brigado e disputado do início ao fim.

Santos Dumont e FAB

O Fla-Flu dessa tarde de domingo teve um pouco de tudo. Antes da bola rolar, homenagens a Santos Dumont, que completaria 150 anos. Dumont era fascinado por esporte e, inclusive, foi o sócio número 11 do Fluminense. A Força Aérea Brasileira estava com duas orquestras, uma atrás de cada gol para tocarem os hinos das equipes além do Hino Nacional. O som ficou meio abafado no Hino do Flamengo e conseguiram acertar depois na hora do Hino do Fluminense.

Faltando cinco minutos para o início da partida, dois caças da FAB sobrevoando o Maracanã, um barulho ensurdecedor pra tremer o Maracanã.

Público e renda

Era tanta coisa que na hora da transmissão, chegamos a perder as informações de público pagante, que fomos atrás depois. No total foram: 62.354 presentes, 57.258 pagante e renda de R$ 3.593.120,50.

Chegada dos Times

Geralmente fazemos só os registros da chegada dos times ao estádio, mas dessa vez, optamos por explicar já que rolou uma certa confusão de informações entre torcedores do Botafogo, no jogo anterior. Existe um protocolo de chegada que tem sido adotado há algum tempo, colocando cavalaria e policiamento fechando o acesso para a passagem dos ônibus e gradeamento, mantendo os torcedores há uma distância razoável.

Já no Nilton Santos, em função das ruas estreitas no entorno, tem a possibilidade de ficarem mais próximos. Alguns acharam que esse organização do policiamento era só lá. Então foi hora de explicar.

 

Fiscalizar ou não fiscalizar eis a questão

Como saber se vai ter fiscalização ou não da Guarda Municipal na repressão aos ambulantes. Algo difícil de saber. Hoje, por exemplo, o sistema estava bem rígido. O que dá para imaginar é que depois da tragédia em São Paulo por causa de uma garrafa de vidro, provavelmente comprada em ambulantes.

Além da Guarda Municipal, a turma da Comlurb também estava trabalhando

Encontros Diferentes

Dia de encontros pouco comuns nos corredores para chegar na Tribuna de Imprensa. Primeiro com uma dupla que fica andando lá naqueles corredores no alto do estádio. Thiago Silva e Ubirajara Uelington pararam pra conversar conosco. Eles contaram que quando tem mosaico são eles que dão aquela mãozinha para subir os painéis.

Mais adiante, foi a vez da irmã que sempre anda pelo Maraca.

 

 

Cobertura feita pelos jornalistas Cris Dissat e Paulo Karam (integrante do Projeto Educacional do FimdeJogo/DC Press e a Universidade Veiga de Almeida), fotos Celso Pupo.

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Post Author: Equipe Fimdejogo