Clássico entre Fluminense x Botafogo no Maracanã – 2 x 4

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Entramos na última rodada e o clássico entre Fluminense x Botafogo pode definir algumas coisas para as finais do Campeonato Carioca. Agora tudo depende do jogo em São Januário (atualizamos essa informação depois).

Nem precisava tentar pensar muito para prever que o jogo ia terminar em problema, mas mesmo assim, uma das cenas finais da partida foi além da conta. Falta na pequena área e Yarlen, do Botafogo, cai e se contorce de dor. Pausa: o que a gente viu de jogador hoje que parecia que estava morrendo em campo, passou da conta. Voltando. Estava caído do lado de fora, rolava pra um lado e pro outro. Os demais jogadores tentaram mostrar para o árbitro que não olhava. Eles resolveram correr lá e colocá-lo pra dentro, e a situação só piorou.

A cena é quase aquelas de jogo entre casados e solteiros. No mínimo pra se divertir vendo.

 

Primeiro tempo movimentado com o Botafogo abrindo o placar logo no início da partida, com dois gols, marcados por Marlon Freitas e Raí. E não foram só os gols, mas a postura do time em campo. O Fluminense se assustou e errou. A Torcida reclamava muito e queria mais velocidade. Na pausa para hidratação, uma cena diferente como Diniz reunindo todo mundo em uma roda e parecia dar uma sacudida no time. O Fluminense melhorou e marcou um gol ainda no primeiro tempo, marcado por Lelê, aos 26′, ou seja, logo após a parada.  (fotos Celso Pupo/DC Press)

O segundo tempo ficou agitado, com pênalti marcado para o Fluminense – que converteu – e logo depois outro pênalti, dessa vez para o Botafogo, que marcou também.

Ainda deu tempo do Botafogo marcar mais um, aos 54′, com Emerson Urso. Muita comemoração entre os torcedores e jogadores, principalmente porque se observou uma mudança no Botafogo, na vontade e postura em campo.

Público e Renda

A informação inicial era de 20 mil vendidos, mas o público foi só pouco acima disso. Uma pena para um clássico com o peso de Fluminense e Botafogo ter um número de torcedores e divisão dentro do Maracanã tão ruim. Foram 21.492 presentes, 19.764 pagantes e renda de R$ 1.014.427,50.

Alaohhh ohhh ohhh, que calor

Ficou até difícil escrever que os times estavam aquecendo, porque esquentar mais do que já estava no Maracanã é uma tarefa difícil. Mesmo com o vento batendo as temperaturas nesse domingo foram mais altas e, mais uma vez, ficamos imaginando como a turma que fica no setor Leste conseguiu se virar. Alguns conseguiram encontrar um cantinho de sombra mais próximo ao setor sul. O jeito foi esperar os minutos passarem e o sol ir se movendo para dar um refresco.

Na rua, principalmente na Avenida Rei Pelé, só com boné, protetor solar e lembrar de beber água várias vezes. A hora da chegada, para partidas às 16h, é por volta das duas e meia da tarde, quando o sol está em um ponto de torrar a cabeça.

Bilheterias

Será que a opção de QR Code dos ingressos foi sinal de tranquilidade nas bilheterias? Em todas as três em funcionamento – 1 e 2 para Fluminense e 4 para o Botafogo – não vimos filas nem problemas. Havia ingresso para compra em todas, de acordo com os orientadores que conversamos na hora.

Acessos ao Maracanã

Enquanto andamos nos arredores não vimos nenhum problema entre as torcidas. Todo mundo andando junto na área de setores mistos.

 

Trânsito e Fiscalização

A opção de não fecharem o Viaduto Oduvaldo Cozzi e Avenida Maracanã antes do jogo, geralmente, é em função de um número menor de torcedores circulando. A CETRio trabalha com dois tipos de informação que somam a expectativa de público com a venda antecipada.

O problema hoje foi que resolveram fiscalizar mais intensamente os ambulantes. Não dá para ter escolhas assim: ou fiscaliza ou não fiscaliza. Um dos carros da CEOP por pouco não atropelou um dos ambulantes, que atravessou correndo para fugir dos fiscais. Tem que fiscalizar, mas vai atropelar alguém para cumprir a determinação?

 

 

 

 

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Post Author: Cristina Dissat