Fluminense x Sporting Cristal pela Libertadores Ficam o Empate

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Empate com um gol pra cada lado. Se por um lado, não foi um resultado ruim, por outro não foi dos melhores. E pelo comportamento da Torcida do Fluminense no final da partida, a dúvida também aconteceu porque no apito final uma parte aplaudiu e cantou enquanto outra vaiou. A falta de consenso acabou gerando um clima estranho na saída, com pessoas pulando do setor superior para o inferior no lado Sul e uma movimentação estranha, como se os torcedores quisessem evitar seguir pelo anel externo. Chegamos a ir até lá, após alguns minutos e não conseguimos ver nada.

O assunto continuou pelas ruas, onde um grupo de torcedores também estava dividido entre vaiar e aplaudir. No Twitter, a falta de consenso continuou. Do lado de fora, o BEPE dispersou uma confusão entre os torcedores na Rua Eurico Rabelo.

Durante o jogo, o Fluminense teve momentos de muita intensidade, mas não conseguia manter. Reflexo direto no comportamento dos torcedores da mesma forma, principalmente após o empate do Sporting Racing.

 

Primeiro tempo

O jogo começou bem a cara de Fernando Diniz, Fluminense pressionando o Sporting Cristal e dificultando qualquer criatividade da equipe adversária. Foi assim que o gol saiu, recuperação de bola rápida, armação rápida e finalização de German Cano, 1×0 para equipe tricolor.

Depois do gol a equipe abaixou um pouco o ritmo e cedeu alguns ataques ao Sporting Cristal, um desses ataque gerou um escanteio e na bola parada o time peruano aproveitou para empatar a partida. Depois disso não teve nada muito interessante, final de primeiro tempo com 1×1 no placar.

A Torcida Tricolor sentiu exatamente o momento e, mesmo continuando a apoiar, esfriou um pouco igual o ritmo de jogo. (fotos Celso Pupo/DC Press)

Público e Renda

Noite de ótimo público no Maracanã para jogo decisivo da Libertadores. Foram 50.683 presentes, 47.266 pagantes e renda R$ 2.140.415,00

Chegada dos Torcedores

O primeiro ponto a lembrar foi que o trânsito no entorno do Maracanã começou a ser fechado às 18h, os reflexos vieram logo depois, com congestionamento na Rua São Francisco Xavier e na Prof. Manuel de Abreu.

O horário de 9 da noite – como antigamente – tem diversos pontos positivos, inclusive agradar aos torcedores. A chegada foi crescendo de forma gradativa e por volta das oito e pouco da noite, a rampa do metrô já recebia um grande volume de gente.

Dessa vez, por decisão dos órgãos de segurança, as bilheterias do Maracanã não abriram e a concentração de gente na frente delas, automaticamente, fez o vai e vem fluir mais.

Zona Urbana no entorno

Em geral, nessa época do ano temos uma névoa em função da temperatura do dia e da noite, mas hoje esse fog tinha outro nome – churrasquinho. A quantidade de barracas fritando um pouco de tudo na Rua Eurico Rabelo era imensa. Quase não dava para andar direito e a fumaça que subia, dava para ver à distância.

Mais uma vez, perguntamos quais os critérios de fiscalização? Muitos guardas municipais e viaturas que não conseguiriam coibir ninguém. A Rua Eurico Rabelo era praticamente uma Praça de Alimentação sem vaga pra ninguém sentar.

Já em relação ao estacionamento, a situação era: o flanelinha orienta errado, o motorista acata errado e paga valores absurdos, o policiamento olha e deixa acontecer e depois chega o reboque e leva todo mundo. A dinâmica é essa mesmo? Isso não tem como mudar? Sério mesmo?

 

*Cobertura feita por Cris Dissat, fotos Celso Pupo e reportagem Antonio Brenna (repórter do Projeto Educacional do Fim de Jogo/ DC Press com a Universidade Veiga de Almeida).

 

 

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Post Author: Equipe Fimdejogo