Mais uma vez o Maracanãzinho foi palco de um grande jogo de basquete do Flamengo. E foi uma noite marcante pela quantidade de pontos na partida. No NBB não é comum jogos que ultrapassam os 100 pontos e o rubro-negro chegou a esse número vencendo o São Paulo por 105 a 86, na quinta-feira, 3 de abril. (Fotos: Projeto DC Press/Fim de Jogo e Veiga de Almeida)
Público Pequeno
Apesar do preço promocional nos ingressos, o público esteve abaixo no Maracanãzinho. A previsão de forte chuva no Rio pode ter sido um dos motivos, já que o deslocamento e o trânsito ficam complicados.
Um dos momentos legais do basquete é o desafio. Os poucos torcedores que estiveram presentes aproveitaram para se divertir e fazer uma zoação saudável com os torcedores do São Paulo.
Primeiro e Segundo Quartos
O time visitante começou melhor no jogo. A defesa individual do São Paulo bloqueava todas as opções ofensivas do time da casa. Mas, mesmo melhor, viu o Flamengo encostar no placar no primeiro quarto, terminando com apenas um ponto de vantagem.
No segundo quarto, o treinador do Flamengo deu mais minutos para Gui e Williams e a energia do time carioca em quadra mudou. O rubro-negro acelerou para pontuar nas transições ofensivas e virou o jogo. O placar: Flamengo 45 X 41 São Paulo.
Segundo e Terceiro Quartos
Em toda a temporada o Flamengo tem se destacado na volta dos intervalos. Nesta partida não foi diferente. Tudo para o time carioca no terceiro quarto funcionou: defesa, ataque, bolas de três e roubadas de bola. Foram 30 pontos do Flamengo nesse quarto contra 17 do São Paulo.
No último quarto, o jogo ficou mais equilibrado. O São Paulo investiu mais em contra-ataques. Porém, mesmo com jogadores velozes perdia no físico ou na estatura. O Flamengo teve paciência para encontrar a melhor estratégia e o melhor arremesso a cada posse. Placar final: Flamengo 105 X 86 São Paulo.
Zona Mista
Na entrevista pós jogo, Gui Deodato concedeu entrevista à imprensa. Ele falou sobre o desempenho ofensivo do time e o que levou a equipe a fazer tantos pontos: “No terceiro quarto voltamos com mais energia e inteligência. Explorando bolas fáceis de contra ataques e isso permitiu que a gente ampliasse a vantagem. E depois pra achar todos os chutadores, foi isso que conseguimos fazer hoje: procurar quem estava mais livre e mexer bem a bola”.
Por Luiz Felipe Christo – repórter do Fim de Jogo, integrante do projeto da DC Press / Fimdejogo e da Universidade Veiga de Almeida. Supervisão Cris Dissat e Daniela Oliveira. Revisão de texto Patrícia Bernardo.
