Final de Libertadores no Maracanã, quase 70 mil presentes, prorrogação e muita emoção e bota emoção nisso. Mas, no final, alegria e comemoração tricolor com a vitória por 2 a 1 na prorrogação. Fluminense Campeão e título inédito na história do clube. (Crédito das fotos: Celso Pupo)
A torcida tricolor sabia que não seria um jogo fácil. E, mesmo vendo o time fazer um bom jogo, o torcedor sofreu um pouquinho. O grito de campeão só pôde sair depois 120 minutos de jogo. Dava para sentir a tensão no ar. Quando Boca empatou o fantasma de 2008 voltou e a angústia tomou conta do Maracanã. Quase dava para pegar.
Gérman Cano e John Kennedy fizeram os gols do tricolor. Mais especial ainda para Kennedy que antes de entrar em campo ouviu do técnico Fernando Diniz que faria o gol do título. E foi dele o segundo gol, já na prorrogação. A comemoração acabou provocando a expulsão o que deixaria o final da partida ainda com mais tensão. Só que uma “treta” com Nino dando uma ligeira provocação no jogador do Boca, que entrou na pilha revidou e ai ficar 10 contra 10. Era o que o Fluminense precisava.
Tricolor não Tomou Conhecimento do Boca
Por se tratar de uma decisão, era normal que fosse um jogo nervoso e disputado. Apesar de poucas chances claras de gols, o que se viu foi um Fluminense dominante durante todo o primeiro tempo. Do jeito que o seu torcedor gosta de ver.
O tricolor na arquibancada podia até estar um mais nervoso, mas o time de Diniz fez um bom jogo e soube administrar muito bem a final. Tinha mais posse de bola e mostrou para o time argentino que estava em casa. Enquanto isso, o Boca parecia perdido em campo. Fábio até chegou a fazer algumas defesas, mas nada que pudesse assustar o torcedor do Fluminense. Só que vai dizer isso na hora do jogo para os torcedores? Ninguém com sangue frio suficiente. Agora serão várias vezes para o pessoal assistir à partida com tranquilidade.
O bom jogo do Flu na etapa inicial não merecia sair em branco. Com uma belíssima jogada e com a conclusão também perfeita de Gérman Cano, artilheiro da Libertadores, o Tricolor abriu o placar, para explosão do seu torcedor. Foi o 13º gol do atacante na competição.
Os 45 minutos finais não foi tão tranquilo quanto o tricolor esperava. O Fluminense seguia bem no jogo, ficava mais com a bola, mas viu o Boca Jr. assustar um pouco mais no segundo tempo. E os hermanos tanto assustaram que chegaram ao gol de empate com Adivincula. O gol só foi validado depois do VAR, devido a uma suposta falta na origem do lance.
Depois do gol, o jogo ficou um pouco mais nervoso e tanto Fluminense quanto Boca tiveram chances. Diogo Barbosa, inclusive, teve a chance de fazer o segundo para a equipe carioca, mas nem finalizou e nem cruzou. Com isso, o jogo foi para prorrogação.
Prorrogação: Emoção, Confusão e Expulsões
A prorrogação foi com muita emoção, um pouco de confusão e expulsões. Só no primeiro tempo além do tempo regulamentar foram duas expulsões, uma para cada lado.
Era nítido o cansaço dos dois times, tanto que era um perde e ganha dos dois lados. Mas o dia era mesmo tricolor. John Kennedy, que entrou no segundo tempo, fez um golaço recolocando o Fluminense na frente. Na comemoração, o jogador levou o cartão vermelho por subir nas escadas da arquibancada e festejar com a torcida.
Os 15 minutos finais foram nervosos. O Boca até tentou, mas o Fluminense se segurou bem. E quase matou o jogo com uma bola na trave no finalzinho da prorrogação. No final, apesar da pressão dos argentinos, enfim o grito de “É Campeão”.
Público e Renda
O público foi excelente e não podíamos esperar menos. No total, foram 69.232 presentes e uma renda de R$ 31.702.250,00 (genteeeee….)
Participaram da cobertura a jornalista Cristina Dissat, o estagiário Antonio Brenna, integrante do projeto da DC Press/Fimdejogo e da Universidade Veiga de Almeida, e o fotógrafo Celso Pupo. Apoio Patrícia Bernardo e demais integrantes do Projeto Educacional do Blog.