Vasco vence o Flamengo por 1 a 0 no Maracanã

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Um jogo equilibrado em campo, com momentos de altos e baixos dos dois lados. Em alguns o Flamengo era melhor, em outros o Vasco era melhor. Mas o peso maior seria emocional?

De um lado um time do Flamengo que vem perdendo uma atrás da outra, então cada jogo se transforma em um jogo de vida ou morte. De outro, o Vasco que vem empolgado com mudanças e esperança de um bom ano. Muita coisa se reflete de alguma forma no campo.

Se tirássemos todo esse conceito geral do que acontece, poderíamos dizer que foi uma partida imprevisível no placar, com um gol no segundo tempo, marcado por Puma Rodriguez; foram três bolas na trave (2 do Vasco e uma do Flamengo); e defesa de pênalti (que ninguém acreditava) por Santos.

 

Público e Renda

Um excelente público no Maracanã, com 69.020 presentes, 64.727 presentes e renda de R$ 5.077.752,50.

Se só pudéssemos falar desse público aqui dentro seria melhor, sem ter que registrar brigas feias do lado de fora. Em vários registros das arquibancadas e observando as cativas, torcedores de Flamengo x Vasco sentados juntos, fazendo resenha, não concordando, mas em forma de conversa.

Torcidas nas arquibancadas

Será que seria possível isolar o estádio e os arredores, sem mencionar as brigas que aconteceram? Poderíamos tentar e se for assim foi um bonito show das arquibancadas, com muitos cantos, muita vibração e tudo que um clássico merece e tem direito.

Que a gente possa poder contar mais sobre as festas e ignorar quem só quer violência.

Que temporal

Este domingo tivemos que fazer uma adaptação na nossa rotina. De vez em quando é preciso e, com isso, não conseguimos fazer a cobertura tradicional com o entorno do Maracanã, cerca de duas horas antes do clássico.

Mas quem disse que não teve cobertura? Teve e foi diferente. Estava pela manhã, acompanhando o Celso Pupo no Rei e Rainha do Mar, na Praia do Peró e das Conchas, em Cabo Frio e pela nossa programação chegaríamos por volta das 5 da tarde ou um pouco antes.

Não erramos muito, mas chegamos junto com aquele temporal, com direito a granizo, ventania e era muita água. Suspeito que Dom Pedro não gostou nada do que ele viu lá do alto – brigas e confrontos terríveis entre organizadas – e mandou foi muita água. De dentro do carro, acompanhamos o perrengue do pessoal que nem tentava se proteger porque não dava. O jeito era tentar entrar o mais breve possível dentro do Maracanã. Aliás, a melhor decisão possível.

As pedras de gelo batiam no carro e não dava pra ver muita coisa. A alternativa para chegar, foi pegar a contramão na Rua Eurico Rabelo e entrar na nossa rua.

Trovões, raios e barulho da chuva se misturavam a cantoria do pessoal da rua, que procurava qualquer lugar pra se abrigar. Entramos em casa quase sem ver direito o caminho. O jeito foi esperar um pouco, reorganizar a mochila e entrar no Maracanã por volta das cinco e meia da tarde.

Nesse horário, passamos pela Rua Eurico Rabelo sem ver problemas. Um amigo que estava a caminho e entrou depois comentou que viu um policiamento reforçado no trajeto.

Uma pena que seja sempre necessário registrar tanto problema e um clima tão complicado. Já dentro do estádio, a batalha das torcidas estava bonita e seguiu assim toda a partida.

 

 

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Post Author: Cristina Dissat