Que está diferente todo mundo já sabe, mas dos três jogos sem público, o clássico entre Vasco x Fluminense chamou a atenção com outro “diferente” porque foi o de maior gritaria entres os jogadores. Não acontecia o mesmo com os dois técnicos na beira do gramado. Em um momento deu para ouvir da tribuna um “caaaaalllmmaaaaaa”, do Abel. Por incrível que pareça o outro barulho forte dos técnicos veio de Oldair aplaudindo o segundo gol do Fluminense.
O que também deu para ouvir foi o grito quando os jogadores se reúnem no centro do gramado, antes do jogo começar. O time do Vasco se juntou: 1, 2 3 Vascooooo. Algo que raramente – pra não dizer nunca – a gente consegue ouvir.
Jogo lento, sem muitos lances de perigo. Logo no primeiro tempo, quando digitei que o Fluminense não tinha feito um ataque, o time correu e marcou o gol da partida – com Evanilson.
No segundo tempo o caminho foi o mesmo, Vasco atacando, atacando, atacando – sem qualidade tá – e Fluminense acompanhando. De novo em um lance o Fluminense marcou o segundo, primeiro com um chute na trave e depois o rebote com Fernando Pacheco, aos 42 minutos.
Estranho, muito estranho.
Agora é aguardar a decisão da FERJ sobre a continuidade ou interrupção do campeonato, seguindo a mesma determinação adotada pela CBF.
Outros Olhares
Sem público é hora de comentar sobre algumas coisas coisas. Uma delas foi a entrada meio separada dos dois times, apesar da faixa aberta pelo time do Vasco ter o escudo do Fluminense também. O time do Vasco entrou em campo com máscaras enquanto o do Fluminense cobria o nariz com o braço.