A Seleção Brasileira voltou ao Maracanã depois de quase dois anos e, dessa vez, com vitória. Nesta quinta-feira, 4 de setembro, o Brasil venceu o Chile por 3 a 0, pela penúltima partida das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Os gols foram de Estevão, Lucas Paquetá e Bruno Guimarães. (Fotos: Celso Pupo/Fim de Jogo/DC PRESS)
Já classificado para a Copa do Mundo, o Brasil chegou aos 28 pontos e é o segundo colocado.
Jogo Tranquilo e Sem Sustos
O Brasil fez um bom jogo, mas não foi uma atuação espetacular. Tomou a rédeas da partida nos primeiros minutos abrindo o placar ainda na etapa inicial. Depois de chute de Rafinha, Estevão finalizou do jeito que deu e fez um golaço de bicicleta. O placar poderia ter sido aberto um pouquinho antes, inclusive. Mas foi marcado impedimento.
Os brasileiros seguiam criando chances e, por pouco, o segundo não veio ainda no primeiro tempo.
O VAR esteve em destaque nos primeiros 45 minutos. Entrou em ação no impedimento e na não expulsão do jogador do Chile. O árbitro tinha dado o vermelho por uma falta, mas o VAR chamou e na análise do juiz, era para amarelo.
Na segunda etapa, o Chile tentou assustar, teve mais posse de bola no início da etapa, mas o Brasil seguia tendo chances de ampliar. E ampliou. Lucas Paquetá fez o segundo apenas 40 segundos depois de entrar.
O terceiro não demorou a sair. Em bela jogada entre Luiz Henrique e Bruno Guimarães, Bruno de cabeça só teve que mandar para dentro do gol.
Homenagem aos Craques de Várias Gerações
No intervalo do jogo, a CBF fez uma homenagem a alguns jogadores campeões Mundiais pela Seleção Brasileira. Atletas de diferentes gerações, como Romário, Bebeto, Taffarel, Jairzinho, Márcio Santos, Ronaldão, Edilson, Cafu foram alguns dos craques reverenciados.
Público e Renda
A expectativa era de, pelo menos, 50 mil pessoas no Maracanã. O público presente foi de 57.326 torcedores e a renda de R$ 9.333.800,00.
Show da Ivete Sangalo Antes da Partida
Antes da bola rolar, Ivete Sangalo se apresentou em um show promovido pela CBF para a partida. Com um pequeno palco montado em frente ao setor Sul, a cantora tocou alguns do seus maiores hits e “levantou poeira” no Maracanã, animando ainda mais a torcida.
Clima No Maracanã
O clima no Maracanã, antes da bola rolar, era de muita alegria. Muitas famílias e crianças estiveram presentes no estádio. A festa teve faixas e bandeiras verdes e amarelas espalhadas pela parte inferior do Setor Norte, além de balões nos Setores Sul e Leste e o hino cantado a plenos pulmões.
Durante o primeiro tempo a torcida foi junto com o time a cada jogada criada, ainda mais com a grande pressão que a Seleção Brasileira fez desde o início da partida, mas ao mesmo tempo na bronca com o juiz.
Quando o ritmo em campo caía um pouco, acabava refletindo na arquibancada. Foi assim no primeiro e segundo tempos, mas foram só os gols saírem que a empolgação voltou. Com 3 a 0 no placar, a festa foi completada com muitas luzes dos celulares e comemoração nas arquibancadas
Um fato curioso no intervalo foi a olá puxada pela torcida brasileira, que contagiou também os chilenos. Todo mundo junto em uma mesma “onda”.
Torcida Empolgada Antes do Jogo
Com 45 mil ingressos vendidos antecipadamente para a partida, a chegada do torcedor foi tranquila.
A movimentação nos acessos Leste e Sul e no setor da torcida chilena foi modesta quando os portões se abriram. Já nos setores Norte e Oeste, o fluxo estava mais intenso. Na rampa do metrô, os torcedores também estavam bem animados.
Outro local que também tinha um pessoal empolgado era na esquina da São Francisco Xavier com a Isidro de Figueiredo. Ali, foi o ponto de encontro pré-jogo dos torcedores, que aproveitaram para tomar uma cerveja e ouvir um pagode antes da bola rolar.
Assim como nos jogos do Brasileirão, houve bloqueios nas ruas próximas ao estádio. As interdições foram as mesmas feitas nas partidas do Flamengo, com o torcedor tendo que retornar pela São Francisco Xavier para chegar ao setor Sul.
Cobertura Rodrigo Pinho (integrante do Projeto Educacional do Fim de Jogo/DC Press e a Universidade Veiga de Almeida, supervisão Daniela de Almeida), Celso Pupo (fotógrafo) e Patrícia Bernardo (texto)
