Paris Abre as Portas para os Jogos Olímpicos 2024

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Sexta-feira foi hora de parar e acompanhar a Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Os olhos do mundo estavam voltados pra a atividade, que foi vista das mais variadas formas. Em telões ou celulares, todo mundo atento já que era a primeira vez na história que o início das Olimpíadas seria em um evento ao ar livre.

Existia uma mistura de expectativa e apreensão. As opiniões se misturaram porque foi uma cerimônia para assistir na TV, já que era tanta coisa acontecendo ao longo do Rio Sena, que quem estava lá não conseguiu ver metade do que quem acompanhou a transmissão. A chuva também não estava nos planos, ainda mais do jeito que caiu na Cidade Luz. Os jornalistas e narradores por lá passaram sufoco embaixo de coberturas improvisadas.

Mas vale comentar que mesmo com o temporal, tudo saiu dentro do cronograma programado.

Abertura do Desfile

A cerimônia começou com o clássico Desfile das Delegações. Ao todo, foram 205 países divididos em 85 barcos, percorrendo um percurso de 6 km. Como de costume, a Grécia, berço dos Jogos Olímpicos, foi a primeira nação a passar pelo Rio Sena, seguida da Equipe Olímpica de Refugiados. A partir daí, a sequência continuou em ordem alfabética. Sendo o país sede, a França foi a última a se apresentar, fechando o desfile.

Representando o Time Brasil, Isaquias Queiroz, canoísta, e Raquel Kochhann, jogadora de rugby, foram os porta-bandeiras da delegação brasileira. O Brasil foi um dos países que teve seu barco exclusivo para seus representantes.

Música e Dança

Dando início às performances, a cantora Lady Gaga apareceu descendo em uma escada de ouro às margens do rio e cantando em francês. Mas será que ela estava lá mesmo? Reportagens nos jornais franceses estão informando que foi uma apresentação pré-gravada. A polêmica ainda vai continuar por alguns dias, até que se tenha certeza do que aconteceu por lá.

Depois dela, a programação incluiu um número musical de cancan, dança francesa, com 80 bailarinos do “Moulin Rouge”.

A cerimônia seguiu adiante, passando pela reconstrução da Catedral Notre Dame, enquanto pelas ruas de Paris uma figura encapuzada corria carregando a Tocha Olímpica, deixando o mistério no ar para o público tentar adivinhar quem era. Só que nada foi revelado.

O tempo ia passando e a chuva aumentando. Muitas pessoas que estavam no local começaram a ir embora ainda no meio de toda apresentação. Quem também não ficou até o final foi a Delegação Brasileira, por orientação do COB, já que vários atletas estariam em competições pela manhã.

Durante e após o término do desfile das delegações, muitos outros shows e exibições aconteceram, até que o foco da festa de abertura se transferiu para Trocadero, onde foi hasteada a bandeira dos Jogos Olímpicos e realizada a execução de seu hino.

Se podemos destacar um momento que realmente emocionou, foi a apresentação de Celine Dion, do alto da Torre Eiffel, que recebeu um espetáculo de iluminação.

Pira Olímpica Acessa

Zinedine Zidane, que já tinha aparecido nos primos momentos da abertura, recebeu a Tocha Olímpica do mascarado, depois de uma pequena andada o ex-jogador passou ela para Rafael Nadal. O tenista entra em um barco acompanhado de outros expoentes do esporte, são eles Carl Lewis, Serena Williams e Nadia Comaneci.

O destino deles foi o Jardim do Louvre, onde entregaram a Tocha para Amélie Mauresmo, ex-tenista, que retribuiu o favor agora para Tony Parker, jogador de basquete. Houveram algumas passagens entre mais  atletas, então veio o ponto final onde Teddy Riner, judoca francês, e Marie-José Pérec, ex-velocista francesa, foram os últimos a carregarem duas Tochas até a Pira, cada um com a sua.

Juntos eles acenderam a estrutura que se assemelhava com um balão, não à toa se parecia que a própria Pira Olímpica começou a voar no céu já escuro de Paris, assim o recado ao mundo de que agora sim começou as Olimpíadas.

 

Em tempo: Nos perfis oficiais dos Jogos e em vários outros, sem ser das emissoras oficiais, foram publicadas fotos e pouquíssimos vídeos.

Por Oliver Moraes – repórter do Fim de jogo, integrante da DC Press/Fim de Jogo e da Universidade Veiga de Almeida. Supervisão Daniela Oliveira. Edição Cris Dissat. Fotos: Alexandre Loureiro/COB – Lars Baron/Getty Images – Helena Petry/COB.

 

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Post Author: Equipe Fimdejogo