Algumas vezes, durante as coberturas, comentei que também atuamos na área de saúde, mais especificamente na endocrinologia. Isso possibilita a visão de outras situações onde o esporte e a saúde se misturam.
Em época de Olimpíadas isso acontece ainda mais. Na Rio 2016, por exemplo, um grande amigo endocrinologista fez parte da equipe médica da competição, Dr. Rogério Friedman. Lógico que a identificação com o meu lado do esporte acontece naturalmente. O Dr. Rogério é uma das autoridades brasileiras para controle de dopagem que é a interface do especialista com o mundo do esporte. Perguntamos sobre a questão da atleta Dandara, do volei, e ele explicou que como foi no Brasil então é acompanhado pela ABCD, que é conectada diretamente com a WADA, que é a organizadora do antidoping nos Jogos.
Sites
– ABCD – Autoridade Brasileira de Controle de Antidoping
– WADA – World Antidoping Agency
Resolvi conversar com ele, no canal da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, onde sou uma das jornalistas responsáveis, sobre a questão dos atletas trans e os Jogos Olímpicos. São questões bastante esclarecedoras, com uma visão médica e de quem atua muito na área.
Na segunda parte, ele fala sobre o trabalho voluntário e que uma experiência inesquecível na vida profissional e pessoal. No segundo vídeo, ele conta que no final do final do final do último dia, um repórter teve um enfarte durante a entrevista. Calma, porque depois de socorrido ficou bem.