Minha história marcante no Maracanã aconteceu no dia 28/08/2013, na partida entre Flamengo e Cruzeiro, pelas Oitavas de Final da Copa do Brasil. O Flamengo, naquele ano, era o “azarão” que foi jogar contra o time que seria o campeão Brasileiro daquele ano e no seguinte. Precisava ganhar a partida para se classificar. Um empate ou uma derrota custaria a vaga. (Foto: Divulgação site do Flamengo – Alexandre Vidal e João Vitor)
Eu tinha 8 anos na época. Fui ao Maracanã naquela noite com meu pai e a minha irmã que tinha 10 anos. Por sermos novos, meu pai sempre saía com a gente por volta dos 40 minutos do segundo tempo para evitar tumultos.
Jogo nervoso, 0 x 0 no placar, o estádio em um clima de tensão poucas vezes visto e, no período de sempre, ele nos chamou para ir embora. Só que dessa vez eu e minha irmã não permitimos. Falamos que ia sair o gol. Três minutos depois, no místico minuto 43, Paulinho toca na entrada da área e Elias faz o gol da classificação.
Um barulho ensurdecedor, o grito de gol mais alto que já ouvi no Maracanã. Pessoas chorando, abraçadas, incrédulas com o enredo da partida e nós três reunidos vendo tudo isso acontecer. Para mim o momento mais marcante, antes de tantos títulos já vistos dentro desse lugar tão especial que eu tanto amo frequentar.
Por Rodrigo Pinho – repórter do Fim de Jogo, integrante do projeto da DC Press / Fimdejogo e da Universidade Veiga de Almeida. Supervisão Cris Dissat e Daniela Oliveira.
