Minha História com o Maracanã: Brasil x Chile e Minha Primeira Vez no Estádio

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Era março de 2022, uma noite quente no Rio de Janeiro. O ar vibrava de expectativa. Eu e meu pai estávamos prestes a viver um momento que ficaria gravado para sempre na minha memória: minha primeira vez no Maracanã. E não era qualquer jogo: era Brasil x Chile, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

Chegar ao estádio foi como entrar em um mundo à parte. A multidão de camisas amarelas, as bandeiras tremulando, os gritos de “Brasil! Brasil!” ecoando pelas ruas, tudo aquilo era maior do que eu imaginava. Meus olhos brilhavam, mas meu pai sorria como quem já conhecia aquele ritual, feliz por me apresentar àquela magia.

Quando entramos no estádio e vi o campo pela primeira vez, senti um arrepio. Era como estar dentro da história, no palco de tantas lendas. Me sentei ao lado do meu pai com o coração acelerado, cercado por milhares de torcedores unidos por uma paixão em comum.

O jogo começou e, logo de cara, o Brasil mostrou que não estava ali para brincadeira. Neymar abriu o placar com um pênalti cobrado com categoria. A torcida foi à loucura, e eu pulei, abracei meu pai, gritei como se estivesse naquele estádio desde sempre. Depois veio o golaço de Vinícius Júnior, e mais dois gols que selaram o 4 a 0 uma vitória incontestável, cheia de brilho e talento.

O Chile até marcou o seu, mas não havia como tirar o brilho daquela noite. Cada gol do Brasil era uma explosão de alegria. Eu não sabia se prestava atenção no jogo ou no rosto do meu pai, emocionado, feliz por estar ali comigo.

Mesmo já tendo vivido muitas emoções com o futebol ao longo dos meus 24 anos, aquela noite teve algo especial. Estar no Maracanã, ao lado do meu pai, vendo a seleção vencer com tanta autoridade, foi diferente de tudo. Foi como se eu estivesse redescobrindo a paixão pelo esporte, dessa vez não pela TV, nem pelos gritos de rádio, mas ali, no coração do futebol brasileiro. Um momento simples, mas carregado de significado. E inesquecível.

Jonatha Crispim – integrante do projeto da DC Press / Fimdejogo e da Universidade Veiga de Almeida. Supervisão Cris Dissat e Daniela Oliveira.

 

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Post Author: Equipe Fimdejogo