Até os 21 anos, o Maracanã era apenas um cenário distante, um gigante que eu admirava de longe, mas nunca tinha pisado. Tudo mudou no dia 28 de dezembro de 2024, quando entrei pela primeira vez, não como torcedor, mas como repórter do Fim de Jogo, para cobrir a 20ª edição do Jogo das Estrelas do Zico. (Foto: Celso Pupo – DC Press/Fim de Jogo)
Logo na entrada, fui recebido por uma exposição temática que celebrava lendas do esporte: pegadas de jogadores, camisas históricas e homenagens a ícones como Marta, Neymar e Pelé.
Minha primeira entrevista foi com Junior Coimbra, filho do Zico e organizador do evento. Uma honra imensa.
Não assisti ao primeiro jogo, pois estava na zona mista, entrevistando craques que marcaram minha vida e momentos felizes em família. Um ex-jogador que eu só conhecia por videogame estava ali, ao meu lado.
Subi para a tribuna de imprensa e tive um vislumbre do que significa “inesquecível”. Sem palavras, deslumbrado, só conseguia pensar: “É muito grande.” Naquele instante, eu estava sonhando acordado.
Por Luiz Felipe Christo – repórter do Fim de Jogo, integrante do projeto da DC Press / Fimdejogo e da Universidade Veiga de Almeida. Supervisão Cris Dissat e Daniela Oliveira.