Era duas e pouco da tarde quando chegamos ao Estádio Nilton Santos para acompanhar o jogo entre Fluminense x Grêmio. O movimento era pequeno e não aumentou muito depois.
Demos uma volta completa no entorno do estádio e logo vimos que a logística usada não foi a melhor. O setor Sul – que geralmente fica destinado à Torcida visitante – estava fechado e foi o Setor Norte que recebeu a Torcida do Grêmio.
Mas qual o problema?
A questão é que para os torcedores do Grêmio chegasse na bilheteria e no acesso ao setor Norte, não havia outra opção se não passar dentro da Torcida do Fluminense. Observamos vários indo pela Rua Dr. Padilha, que é o acesso do setor Leste, onde a rua é mais estreita e o acesso com espaço mais reduzido na calçada. Quando sugeri que invertessem, os torcedores explicaram que os orientadores estavam falando para ir por lá. Como assim?
Quase hehe pic.twitter.com/2TmtLKCfGS
— Fim de Jogo (@fimdejogo) 29 de setembro de 2018
Fui verificar e era verdade e a informação foi que o setor Oeste estava mais cheio. A bilheteria tinha mais gente, mas não havia mais torcedores do Fluminense. Quando fui conversar com os policias a resposta não foi das melhores: “Não há problema, os dois são tricolores e não tem problema”. O que falei? Ok, vai achando isso.
Continuei andando e quando estava chegando no acesso Norte, uma organizada do Fluminense passou pela frente da bilheteria – que tinha fila – com gremistas e ai já viu. A sorte é que foi rápido e o policiamento chegou logo e direcionou o pessoal para seguir pelo acesso oeste, mas eles iriam entra na Leste.
Uma logística errada e que não temos ideia porque fizeram essa escolha. Lembrando que tem dois acessos do trem e o espaço na frente do setor sul permite um isolamento com muito mais segurança. É bom pensar melhor. A sorte de hoje foi ter um público pequeno.
