Um clássico que se caminhava para o empate quando um herói improvável apareceu. De fora da área, Guga, acertou um chutaço que deu a vitória ao Fluminense. Um gol justo para o que as duas equipes produziram no campo.
Guga com a torcida do Fluminense pic.twitter.com/erwSdRzbr0
— Fim de Jogo (@fimdejogo) May 24, 2025
Depois de um primeiro tempo movimentado, o segundo tempo foi sonolento. O Vasco tocava a bola de um lado para o outro, sem efetividade. O Fluminense marcava no campo de defesa esperando recuperar a bola para buscar um contra-ataque. E até conseguia uma hora ou outra, porém sem levar perigo.
Apenas uma vez o Léo Jardim foi exigido. Depois de uma tabela entre Árias e Everaldo, o camisa nove tricolor bateu rasteiro, para a defesa do goleiro cruzmaltino. Destaque do Vasco na partida.
O melhor ficou para o final. Guga foi decisivo com um golaço, Explosão da torcida tricolor na arquibancada e no campo, festa do lateral que tirou a camisa e foi para os braços dos companheiros.
Torcida do Fluminense vai à loucura @fimdejogo pic.twitter.com/Rxcw3hcnaR
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Primeiro Tempo
O Fluminense começou melhor na partida, inclusive tendo mais posse de bola, característica dos times de Fernando Diniz, treinador adversário. As primeiras chances surgiram das finalizações de Serna e Hércules que passaram ao lado de Léo Jardim.
Mas foi o Vasco que abriu o placar. Em cobrança de falta do Lucas Piton, na intermediária direita e ataque, João Victor testou de cabeça para o gol e abriu o placar para o cruzmaltino. Na comemoração, o jogador Rayan do Vasco fez um gesto provocando a torcida tricolor, gerando uma confusão no gramado que só foi apaziguada com cartões amarelos.
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Ainda teve VAR para a checagem do lance, espera, espera até que a Torcida do Vasco comemorou de novo.O Vasco aproveitou o embalo e os gritos da torcida e continuou atacando. Após cobrança de escanteio, um lindo chute de fora da área que explodiu no travessão. E esse gol fez falta.
Torcida mista
A grande magia dos clássicos, sem dúvida nenhuma, é a disputa de gritos na arquibancada. Se nas grandes capitais do Brasil a divisão é 90% a 10% ou até mesmo torcida única, no futebol carioca a maioria dos clássicos é com torcida mista. Quem ganha é o espetáculo.
Nas duas últimas edições do Campeonato Brasileiro, o Vasco optou por mandar o clássico no Nilton Santos, mantendo a reciprocidade na divisão de 90% a 10% da carga de ingressos entre as torcidas, como havia ocorrido nos jogos realizados no Maracanã com mando do tricolor.
Para esse ano, entraram em consenso. Após dez anos sem torcida mista no clássico entre as duas equipes em confrontos válidos pelo Campeonato Brasileiro, assim como aconteceu hoje, no segundo turno o palco será o mesmo e igualmente com ambas as torcidas. Nos arredores e corredores do Maracanã, nas áreas mistas, a circulação de camisas tricolores e cruzmaltinas foi grande. Não registramos nenhum problema enquanto acompanhamos a chegada.
Público e renda
Um bom público no Maracanã. Bem no início do jogo até que não parecia, mas o pessoal foi chegando. O público presente foi de 46.177 presentes, 42.422 pagantes e renda R$ 2.576.612,50.
Arredores do Maracanã
Dia de clássico pede uma atenção redobrada nas ruas de acesso ao Maracanã. Mas tudo foi com calma e sem problemas. Os portões foram abertos por volta de duas horas e meia para o início do jogo, porém o movimento do lado de fora só começou a ficar mais intenso lá pelas cinco horas.
Nos setores de torcida mista (Leste e Oeste) muitas famílias e grupos de amigos com tricolores e vascaínos foram vistos andando juntos sem nenhum princípio de confusão.
A bilheteria 1, no setor leste, ficou exclusiva para a torcida do Vasco e a bilheteria 2, no setor sul, para a torcida do Fluminense. Nelas estavam aceitando dinheiro e cartão, como tem acontecido nos últimos jogos.
Fluminense x Vasco
17h15 pic.twitter.com/fhAPygfqa6— Fim de Jogo (@fimdejogo) May 24, 2025
Cobertura: Cris Dissat, João Pedro Farias (integrante do Projeto Educacional do FimdeJogo/DC Press e a Universidade Veiga de Almeida, supervisão Daniela Oliveira), fotógrafo Celso Pupo