Fluminense Sofre mas Vence o Ulsan Hyundai em Jogo Tenso 

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O Fluminense cumpriu com sua obrigação em um jogo de tirar o fôlego. Na primeira rodada da Copa do Mundo de Clubes, o duelo foi contra o gigante alemão e um empate sem gols, mas com uma boa atuação. Neste sábado (21 de junho), a vitória tricolor veio diante do Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul, por 4×2, porém com uma partida bem abaixo do esperado. (Fotos: Marcelo Gonçalves e Lucas Merçon – Fluminense FC)

Primeiro Tempo

A primeira etapa terminou da pior maneira possível. Depois de começar dominando as ações, chegando com perigo em duas finalizações de Ganso logo nos primeiros minutos, o Fluminense abriu o placar depois de uma cobrança espetacular de Jhon Árias.

Porém, mesmo com o tricolor mantendo a posse da bola, sofreu o empate no primeiro contra-ataque do Ulsan. J.Lee finalizou, após a bola cruzar toda extensão da área do Fluminense, deixando tudo igual no jogo.

E o que já era ruim, piorou. Já nos acréscimos, o time sul coreano aproveitou a falha da defesa tricolor e virou o jogo. Won-Sang, livre de marcação, balançou as redes de peixinho. Um banho de água fria para torcida tricolor, mas que cantou em apoio ao time após o juiz encerrar o primeiro tempo.

Segundo Tempo

O Fluminense não voltou bem do intervalo e deixava muitos espaços. Com isso, os sul-coreanos iam criando chances e pareciam mais perto de ampliar o placar do que o Fluminense de empatar.

Vendo a sua equipe perder o controle, Renato mexeu no time e as alterações mudaram o jogo. Keno infernizava o time adversário pela ponta. Nonato, que entrou junto com o camisa 11, empatou a partida aos 21 minutos da segunda etapa.

O gol animou a equipe carioca, que virou com o zagueiro Freytes, curtindo uma de centroavante enquanto a torcida clamava pela benção de João de Deus. Após cruzamento na área, Cano finalizou mal, mas a bola ficou perfeita para o camisa 22.

E cabia mais. Jhon Árias recebeu dentro da área, de costas, se livrou da marcação e acertou um cruzamento de craque. Na cabeça de Keno. Fluminense 4×2 e o alívio foi geral após o apito final.

Atmosfera nas Arquibancadas

Assim como na partida contra o Borussia Dortmund, a casa do Fluminense foi o MetLife Stadium, em Nova Jersey. A torcida tricolor ficou à esquerda da câmera de transmissão, nitidamente sendo maioria no estádio.

Os tricolores que coloriram a Times Square horas antes da partida, com direito a muita festa e cantoria, chamaram a atenção dos que passavam pelas avenidas mais famosas de Nova York. Eles levaram o entusiasmo para dentro da arquibancada.

Mas a virada do Ulsan desanimou um pouco os tricolores. Até o Nonato empatar o jogo era visível a apreensão dos torcedores. Queriam cantar, mas a aflição era maior. O gol tirou esse peso e a arquibancada voltou a pulsar em apoio ao time.

Chuta, Everaldo

Depois do terceiro gol do Fluminense, uma cena curiosa e, mais uma vez, envolvendo Everaldo. O time teve mais uma boa oportunidade e, assim como na primeira rodada, ela caiu nos pés do atacante. E novamente ele não finalizou e optou pelo passe.

A torcida entrou em desespero e em coro gritou por “Chuta, Everaldo!”. Uma mistura de raiva e incentivo ao camisa nove do Fluminense, que hoje começou no banco.

Após esse momento, o grito da vez foi: “Dá-lhe, dá-lhe, dá-lhe Nense… seremos campeões.” Nem parecia que os torcedores tinham passado por momentos de tanta tensão durante a partida. Isso é futebol.

Situação do Grupo

Com a vitória do Fluminense sobre o Ulsan, os coreanos não têm mais chances de classificação. Mais cedo, na partida das 13h, o Borussia Dortmund sofreu, mas venceu o Mamelodi, próximo adversário do tricolor.

Com esses resultados, a vaga será decidida na última rodada. Fluminense e Borussia têm quatro pontos, enquanto os sul africanos têm três. Além da classificação, a primeira colocação também pode ser importante para fugir, quem sabe, da Inter de Milão, vice-campeã da Champions League desse ano. Por isso, o saldo de gol é fundamental. Hoje, o Flu tem um a mais que os alemães.

A vitória garantiu uma quantia de dois milhões de dólares (por volta de onze milhões de reais) ao tricolor, que vai voltar dessa Copa do Mundo com cifras altíssimas na bagagem.

Por João Pedro Faria – repórter do Fim de jogo, integrante da DC Press/Fim de Jogo e da Universidade Veiga de Almeida. Supervisão Cris Dissat e Daniela Oliveira. Revisão de texto Patrícia Bernardo.

 

 

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Post Author: Equipe Fimdejogo