Fluminense, de virada, vence o Flamengo e leva a Taça Guanabara

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Fluminense vira o placar e vence o Flamengo e fica com a Taça Guanabara 2023. Foi um jogo que os dois clubes repetiram o que vêm fazendo nos últimos jogos: Flamengo jogou bem o primeiro tempo e o Fluminense o segundo. Como o rubro-negro não aproveitou, o tricolor não desperdiçou. Pelo Flamengo, Cebolinha marcou e pelo Fluminense Cano e Gabriel Pirani. (fotos Celso Pupo / DC Press)

 


 

Já no final do jogo, teve uma hora que era tudo ao mesmo tempo, comemoração de gol, expulsão (Felipe Melo, mal entrou e já foi expulso), informe de público e renda e por ai vai.

As duas torcidas deram show no Maracanã. Não pararam um minuto, cantando e fazendo um lindo trabalho no clássico. Foram 56.409 presentes e renda de R$ 3.484.977,50.

Depois dos 7 minutos de prorrogação, muita comemoração da torcida do Fluminense, com direito a German Cano com bandeira pelo campo e torcedores gritando o nome de Vitor Pereira.

 

 

Chegada calma ao Maracanã. Será?

Como fazemos por aqui, sempre acabamos contando histórias que acompanham paralelamente os jogos. Entender o que acontece fora das quatro linhas muitas vezes ajuda a tentar entender outras questões.

Nesta quarta, Dia Internacional da Mulher, foi um dia muito trabalho, que começou antes das sete e meia da manhã. No início da cobertura, por volta das sete da noite o movimento era pequeno, com chegada devagar em todos os acessos. Resolvi então optar por mudar os ares de novo e fazer uma cobertura de observação do alto, pelo anel superior externo.

Rampa do metrô, Avenida Rei Pelé e outros acessos também tranquilos e fui conferir a Rua Eurico Rabelo. Do alto observei que a fiscalização da Guarda Municipal entrou em bloco na Rua Isidro de Figueiredo para afastar os ambulantes. Aliás um trabalho que deveria ter sido feito antes e não na hora em que o local estava cheio de gente. Todo mundo sabe que quem chega primeiro nos arredores do Maracanã são os ambulantes, então se é para fazer uma ação mais consistente, é nesse horário.

A Torcida do Fluminense começou a vaiar a ação da Guarda Municipal e de repente começou a confusão. Bombas, muitas, gente correndo, grades jogadas, o Bar dos Esportes tendo que tentar fechar as portas, ou seja, um tumulto generalizado que se espalho até a Rua São Francisco Xavier. Estava lá e acabei acompanhando tudo do alto. Uma situação que só precisava de planejamento e não uma atuação como a que foi feita. Havia crianças, famílias e torcedores que estavam cantando e aguardando a hora de entrada.

 

Não é fiscalização. Não?

Quando continuei a andar pelo anel superior, passei por um grupo grande de gente, talvez umas 10 pessoas, arrumadas, de terno, “encrachazados”  e acompanhados por PMs. Não é o tipo de grupo que ande em dia de jogo por ali. Esperei passar os últimos e perguntei: É algum tipo de fiscalização?” A resposta demorou uns 15 segundos e nem um pouco convincente: Não… não. Ou seja, todo o jeito de ser algum tipo de fiscalização.

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Post Author: Cristina Dissat