Foi um jogo atípico? Pelo que temos acompanhado sim, mas previsível, porque vai ser difícil vencer tudo e todas as competições, já dizia meu pai. O que é diferente é o fato de os dois jogos em que o Flamengo não esteve bem foram exatamente antes de jogos decisivos da Libertadores. Quarta tem mais um.
Partida lenta e sem inspiração, mas isso não quer dizer que o Grêmio jogou muito melhor. De uma forma geral, o que tivemos de principal foi o gol do Grêmio, com Borja; a defesa do pênalti pelo Diego Alves; e a boa notícia que o goleiro do Grêmio, Gabriel Chapecó, está bem, apesar o choque durante a partida.
Em campo um clima agitado sem exageros, talvez até alimentado pelo estilo de Renato, que chegou a brincar com um dos jogadores do Grêmio na hora que retornava ao jogo, depois de um atendimento. Já nas arquibancadas nem tanto. No camarote, pessoal do Grêmio gritava muito e no oeste inferior também.
Em um momento, o árbitro apontou para alguém e o policiamento foi até lá. Só fiquei na dúvida se isso só se aplica aos convidados e não a todos das comissões que sempre fazem isso nas arquibancadas. Protocolos do momento sem público.
Árbitro apontou para a alguém na arquibancada e o policiamento foi até lá – Flamengo x Grêmio – protocolo sem público pic.twitter.com/c0hRlBPHrU
— Fim de Jogo (@fimdejogo) September 20, 2021
Sem público, com público, sem público, com público
E assim segue o Campeonato Brasileiro, onde a CBF vem alternando a opinião sobre a volta do público, lembrando que no jogo da Seleção, foi autorizado o retorno. Sem entrar na discussão sobre se é ou não o momento, não seria mais lógico que essa decisão fosse igual a todos ou o vírus seria seletivo e a gente não sabe.
Nas arquibancadas, o Flamengo manteve a configuração no Setor Leste inferior do último jogo da Copa do Brasil, e bandeiras das torcidas voltaram a ocupar o espaço.
Som do Jogo
Dois jogos seguidos, sem ninguém nesse domingo e com 6 mil pessoas na quarta, com certeza teve sons diferentes. Só no início que o DJ estava meio empolgado demais. Só pedimos para diminuir o volume altíssimo dos alto falantes direcionados para a Tribuna de Imprensa, porque nem transmitir seria possível. Como? Fui andando até a frente da cabine de som e fiquei acenando pra eles para só darem uma maneirada no volume.
Pelo menos um colega que estava transmitindo pelo Youtube teve o vídeo derrubado, provavelmente por questões de direitos autorais da plataforma.