Três pontos garantidos. Gol de Cano. O lead é esse, mas vamos a história do jogo.
O início das partidas do Fluminense vem se repetindo e era um momento de avaliar. Sempre vem o toque de bola muito curto, com a pressão do time adversário na saída de bola. Em alguns momentos, depois dos minutos iniciais essa tática até muda um pouco. Ou seja, já se sabe qual o roteiro do filme. Então não seria hora de surpreender com outro esquema tático?
Bola Rolando
Com a bola rolando, o que mais vimos no primeiro tempo foi jogador caído no chão e uma farta distribuição de cartões amarelos. Aliás, fato que iria se repetir na segunda etapa.
Em um dos momentos foram três seguidos para o Fluminense. Além disso, destaque para o pênalti perdido pelo time carioca. Muitos gritos de eeeeeeeeeeee, para lance bom, que era seguido por ahhhhhhhhhh por bolas perdidas.
Com a quantidade de cartões amarelos para os tricolores, os jogadores começaram a pressionar a arbitragem para que tivesse a mesma interpretação para o Santos. Resumo: o tempo esquentou e os árbitros saíram debaixo de vaia.
Segunda etapa
Não tinha nem 30 segundos do segundo tempo e já tinha pedido de falta na pequena área e que a arbitragem não atendeu.
Na primeira parte do segundo tempo, as coisas continuaram bem parecidas com a primeira. O Fluminense atacando mais, porém sem finalização. Santos tentando os contra-ataques, e acabou abandonando a marcação alta.
Quando o jogo se encaminhava para o final, o Fluminense melhorou. Talvez tenha sido bem na hora que a Torcida cansou de esperar algo e resolveu puxar um grito mais forte pra acordar o time. Logo depois, German Cano abriu o placar.
Fluminense 1 x 0 Santos pic.twitter.com/6U1syUpXe2
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Foram sete minutos de acréscimos, e o placar ficou no 1 a 0. Três pontos garantidos. (fotos de jogo Celso Pupo/DC Press)
Público e renda
Mesmo com o setor Norte fechado, o Maracanã recebeu um bom público com 34. 211 presentes, 31.935 pagantes e renda de R$ 1.504.131,00.
Aventuras do FimdeJogo e uma turista russa
Eram duas e pouco da tarde, olhei na janela e o movimento de chegada dos torcedores era pequeno. Celso Pupo que tinha saído antes para ir até o acesso do portão 2 também confirmou. Uma ideia foi sair um pouco mais em cima da hora do jogo, já com a mochila nas costas. Assim, daria para olhar as bilheterias 1 e 2, que estariam abertas para a troca, a Rua Eurico Rabelo, acessos Sul e pronto.
Foi quase isso que aconteceu. Quase…
Passei pelas duas bilheterias e segui até o acesso do Setor Leste (no Bellini). Na volta encontro um dos coordenadores da segurança com uma torcedora com calça e camisa do Flamengo. Flamengo? Quando cheguei perto, ele me perguntou: você fala russo? Oi?
Pois é a turista comprou ingresso para o jogo do Fluminense e veio toda animada e vestida para uma partida, mas sem entender bem o que era. Achou que estava com a roupa certa. Começamos a nos entender em inglês e fui até a portaria do prédio de uma amiga e turista conseguiu virar a roupa do lado do avesso para poder entrar. Só que quando chegamos no acesso – eu e o segurança ajudando – disseram que dava para identificar o escudo do Flamengo, mesmo com a roupa ao contrário.
Corre daqui e dali, catei um ambulante e comprei uma camisa do Fluminense pra ela vestir. A equipe da segurança continuou ajudando até tudo ficar resolvido. Mas e como se entenderam? Entrou em campo o Google Translator.
Fluminense x Santos pic.twitter.com/RFiWcEo4jc
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Antes de me despedir dela, ela pediu meu contato para anotar no whatsapp e ao tentar anotar – o teclado em russo hehehehe. Mas a gente deu um jeito. Depois disso era hora de correr e não perder o tempo certo de entrar no estádio. Celso me ajudou pegando a minha credencial, porque temos que ter o acesso até 30 min antes do início da partida.
Mais uma aventura para nossa conta.