Não era exatamente esse jogo que os torcedores do Fluminense se planejaram para assistir. Sem gols faz parte, mas não foi nem um pouco animador. Os tricolores bem que tentaram. Cantaram, sinalizavam o lance, gritavam para ir pra frente, mas não adiantou. No final, aquela paciência que aguentou bem os 90 minutos acabou e até algumas vaias para alguns jogadores apareceram. Mas é bom deixar o Brasileirão agora porque tem missão muito mais difícil pela frente.
Público e Gramado
O público foi médio, mas o que mais preocupa é que a conta parece que fica difícil de fechar. Foram 12.256 presentes, 11.630 pagantes e renda de R$ 85.355,00. A configuração das arquibancadas estava um pouco diferente do que tem sido feita. O setor Leste Superior não abriu, já o sul superior sim.
O que não está bom é o lado do gramado mais na direção norte. O palco do show, somado às chuvas que não pararam essa semana, só prejudicaram. Está na hora de um trabalho mais intenso, com aquelas máquinas especiais. Ainda tem muito jogo nos próximos dias.
No primeiro tempo, aquela sessão de erros, bola na trave, arrancada que para no meio. O combinado que o torcedor fica, digamos, ligeiramente muito irritado. Não é à toa que foram muitas vaias quando a primeira etapa acabou. E foram outras quando o juiz apitou. Lembrando que durante o jogo, foram só aquelas reclamações normais e até as orientações básicas que o pessoal tenta passar da arquibancada, mas é um pouco difícil de ouvir. Mas parece que o coração do torcedor se acalma. (fotos Celso Pupo)
No pré-jogo, tudo sem problemas, como a chegada o pessoal mais em cima da hora. Nem o horário de verão ajudou viu. O curioso ficou por conta de um fotógrafo quase barrado pela Guarda Municipal, achando que a mala dele de equipamentos era algum tipo de isopor pra vender cerveja…
Cobertura em Dois Tempos
Hoje foi mais um jogo que nos dividimos nosso trabalho em duas etapas. A primeira começou cedo, com o encontro com pessoas com diabetes e seus familiares para participarem do Match Day. Uma tarde pra lá de especial para eles e nem precisava que eles descrevessem. Estava na cara. Nessa atividade, os convidados – junto com as crianças que entram com o time antes do jogo – passam pelo vestiário pronto para a partida, depois aguardam a chegada dos jogadores e depois vão para o gramado. Uma experiência que vai ficar na memória deles. Marcio Peixoto de Oliveira e os filhos Lucas e Rafael Ornelas, além de Irailton Nei Baptista Borges e Airton Roberto Baptista Bueno nem vão lembrar do placar. 🙂
Nosso agradecimento ao Fluminense pela ajuda no nosso outro projeto – a Revista EmDiabetes. Depois ainda foram para o setor oeste acompanhar a partida.
Aproveitamos para ficar de olho na garotada que se diverte muito com todo aquele clima e ainda passa essa energia para o time. Parabéns à equipe do Fluminense que aproveita para mostrar que é preciso respeitar os adversários, recebendo todos com educação. Muito bom e bons ensinamentos.