Brasil Tem Dobradinha no Pódio no Atletismo Feminino

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O atletismo feminino do Brasil fez bonito em Paris. Na categoria T47 (atletas com deficiência nos membros superiores), Fernanda Yara e Maria Clara Augusto subiram ao pódio pela primeira vez em uma Paralimpíada. Fernanda conquistando o topo com a medalha de ouro e Maria Clara o bronze, nos 400m.

Primeiro Ouro em Jogos Paralímpicos

Fernanda, paraense de 38 anos, esteve nas Paralimpíadas de Pequim (2008) e Tóquio (2021). Em Tóquio, foi por pouco que não conquistou uma medalha.

Chegou à Paris mais experiente e com conquistas importantes como o bronze nos 200 e 400m rasos, nos Jogos Parapan-Americanos (2019), o ouro (nos 400m rasos) e o bronze (revezamento 4x100m), no Mundial de 2023, em Paris.

Nos Jogos Paralímpicos de Paris, ela brilhou conquistando a medalha de ouro com uma marca impressionante de 56s74, o melhor tempo de sua carreira. Ela superou a venezuelana Lisbeli Vera Andrade que fez 56s78.

Estreando com Medalha

Enquanto Fernanda já havia vivenciado uma Paralimpíada, Maria Clara Augusto fazia sua estreia na competição. Com 20 anos, ela faz história no torneio conquistando uma medalha em sua primeira participação nos Jogos Paralímpicos.

Maria Clara fez uma bela prova, conquistando a medalha de bronze com um tempo de 57s20.

A atleta já conquistou também o ouro no salto em distância (revezamento) e a prata nos 200m, no Mundial de Jovens de Atletismo (2019); o ouro no Open Internacional de Atletismo (2023); a prata nos Jogos Parapan-Americanos (2023); e o bronze no Mundial de Paris (2023).

Fotos: Marcelo Zambrana e Wander Roberto (CBP)

Por Rian Olis – repórter do Fim de Jogo, integrante do projeto da DC Press / Fimdejogo e da Universidade Veiga de Almeida. Supervisão Cris Dissat e Daniela Oliveira. Revisão de texto Patrícia Bernardo.

 

 

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Post Author: Equipe Fimdejogo