Brasil se Despede da Copa do Mundo de Futebol Feminino

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E o sonho da primeira estrela foi adiado. O título da Copa do Mundo de Futebol, o mais importante da carreira de uma atleta, para a nossa maior jogadora, não veio. Marta se despede da Copa, já que é sua última participação no torneio, sem a sua maior conquista. O empate em 0 a 0 com a Jamaica não foi o suficiente para o Brasil passar da fase de grupos. A Seleção Brasileira vinha de derrota para a França e só a vitória importava nesse último jogo. (Fotos: Thais Magalhães/CBF)

A renovação foi a palavra mais usada durante todo o ciclo de quatro anos e sim ela veio, mas precisamos lembrar que esse é um processo longo. Por isso, é hora de virar a chave de forma total, trabalhar nessa nova geração e mostrar confiança em quem está vindo aí para defender o país e a amarelinha. A eliminação é dolorosa, mas o momento é de apoio.

O Adeus à Rainha

Não foi o adeus à Rainha do futebol que nós esperávamos. Marta merecia mais, muito mais. O que fica é apenas o nosso obrigado (a) por tudo e por tanto. Por todos os momentos e por tudo o que já passou para chegar aqui e levar o futebol feminino ao patamar que está hoje.

A maior que já passou por esse esporte que chamamos de futebol, ontem, hoje e sempre.

Nada de Novo e Brasil Irreconhecível

No primeiro tempo o Brasil até tentou, mas faltou ser eficiente, faltou força de vontade e, principalmente, acertar os passes. Os mesmos problemas e fragilidades observados nos últimos jogos e que vinham sendo questionados persistiram.

A postura do time foi bem abaixo do esperado. O Brasil não soube ser superior e o psicológico foi colocado à prova, mostrando que não está bom. Em determinado momento do jogo, inclusive, a goleira Letícia fez gestos com as mãos, apontando para a cabeça, como quem pedia às companheiras para controlar o mental.

Isso não tira o mérito da Jamaica, que fez o seu jogo certo e segurou o empate. A adversária fez somente aquilo que precisava fazer e quando tinha a chance, arriscava. Esse foi o panorama do jogo.

No segundo tempo, a técnica Pia mexeu no time e promoveu a entrada de Bia Zaneratto. Mas, infelizmente, não deu liga. Praticamente vimos o primeiro tempo se repetir. Nada de novo, chances desperdiçadas, bolas parando na mão da goleira. A atuação e as escolhas não foram boas e pesaram demais neste final.

Pia demorou pra mexer novamente. Só faltando apenas alguns minutos para acabar a partida, fez mais 3 substituições, mas nada que pudesse mudar o resultado.

Saímos com o coração partido, com esse fim frustrante e decepcionante. Não há mais palavras a serem ditas.

Apuração e Reportagem de Yasmin Queiroz – integrantes do Projeto Educacional do FimdeJogo/DC Press e a Universidade Veiga de Almeida. Edição Cris Dissat. Supervisão Daniela Oliveira. Revisão de texto Patrícia Bernardo.

 

 

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Post Author: Equipe Fimdejogo