Na estreia do basquete masculino nas Olimpíadas Paris 2024, o Brasil começou forte contra a anfitriã França, destacando-se no primeiro quarto. Porém, perdeu ritmo nos períodos seguintes, sendo superado por uma equipe francesa liderada por Victor Wembanyama. Apesar da derrota, o desempenho inicial trouxe otimismo para os próximos jogos contra Alemanha e Japão.
Primeiro Quarto
O Brasil fez um primeiro quarto espetacular no basquete, numa estreia digna de Olimpíadas. O time brasileiro entrou muito bem no jogo marcando os pontos fortes da França e sendo efetivo no ataque. Marcelinho comandou a equipe durante a maior parte do jogo com passes, lançamentos e cestas. Outro destaque foi Meindl, muito presente nas bolas de três e rebotes brasileiros. A primeira etapa terminou animadora para o time Brasil com 23 a 15 para os brasileiros em cima dos franceses.
Segundo Quarto
A equipe francesa se acertou em quadra no segundo quarto. O destaque francês foi Victor Wembanyama, ala-pivô de 20 anos e estrela da equipe. Wembanyama usou de todo seu talento e incríveis 2,24 metros para trazer pesadelos a defesa brasileira. O Brasil até tentou dobrar a marcação no jogador francês, mas acabava dando espaço para outros craques franceses jogarem como Gobert e Lessort. Segundo quarto terminou com as franceses virando o placar no final: França 39 x 36 Brasil.
Terceiro e Quarto Quartos
Esperávamos que na volta do intervalo o time brasileiro acertasse o time para fazer um jogo igual ao primeiro quarto nos últimos tempos da partida. Porém, o que vimos foi a dificuldade brasileira em pontuar na partida. O péssimo jogo do terceiro quarto acabou sacramentando a derrota brasileira, apesar de um último quarto melhor.
Próximos Jogos
A derrota não era o que todos queriam, ainda mais depois de um primeiro quarto fantástico. Entretanto, o jogo contra um adversário difícil como a franca e os bons momentos no jogo levam alguma esperança para os próximos confrontos contra Alemanha e Japão.
- Brasil x Alemanha, Dia 30 de julho as 16h
- Japão x Brasil, Dia 02 de agosto as 06h
Por Paulo Karam – repórter do Fim de Jogo, integrante do projeto da DC Press / Fimdejogo e da Universidade Veiga de Almeida. Supervisão Daniela Oliveira. Edição Cris Dissat. Fotos: Wander Roberto/COB