Botafogo Vence o PSG e Faz História na Copa do Mundo de Clubes 

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Botafogo x Paris Saint-Germain era um dos jogos mais aguardados dos brasileiros na fase de grupos do Mundial de Clubes da FIFA 2025. No Rose Bowl, em Los Angeles, estádio com capacidade para mais de 90 mil torcedores e palco da final da Copa do Mundo de 1994, o Glorioso buscava fazer história. E fez. Um 19 de junho para o alvinegro nunca esquecer. O sonho se tornou realidade e o time brasileiro venceu o tão temido PSG por 1 a 0. (Foto: Twitter oficial do Botafogo – Vitor Silva)

Gol de Igor Jesus Abre Caminho para o Sonho

O PSG realizou alterações no time titular, adotando um controle de carga para preservar os jogadores diante do desgaste causado pelas altas temperaturas nos Estados Unidos.

No Botafogo, a principal novidade foi a entrada de Allan no meio-campo, que, ao pressionar, revezava com Marlon Freitas na marcação de Vitinha, um dos melhores meias do mundo.

Nos primeiros 15 minutos, o PSG dominou o jogo, mas na arquibancada o time brasileiro cantava sozinho. A festa dos alvinegros não demorou a ganhar força. Em uma transição rápida, Igor Jesus encarou os dois zagueiros do PSG e, com frieza, finalizou. A bola desviou e morreu no fundo das redes.

O sonho começava a ficar mais concreto: o campeão da Libertadores vencendo o campeão da Champions League no mundial.

Botafogo Segura o Campeão Europeu

O segundo tempo começou no mesmo ritmo do primeiro: jogo equilibrado, com o Botafogo aproveitando as transições para assustar o PSG, especialmente com Arthur.

Nos minutos iniciais, Savarino cabeceou com perigo após cruzamento de Vitinho. Em resposta, o PSG fez quatro substituições, trazendo jogadores titulares para pressionar o Botafogo. Apesar das alterações, o equilíbrio prevaleceu.

Destaque para a ótima atuação de Gregore, Barboza e Igor Jesus. Como disse Renato Paiva no pré-jogo: “O cemitério do futebol está cheio de favoritos”. Pela primeira vez desde 2012, um time sul-americano venceu um europeu em Mundiais.

Torcida

A torcida do Botafogo foi um show à parte. Com bateria, instrumentos e o mascote Bira, transformaram seu canto da arquibancada em uma verdadeira festa, colorindo o estádio com bandeiras e faixas.

Do outro lado, a maioria do público vestia camisas do PSG ou de outros clubes europeus, mas o estádio não chegou a lotar.

Por Luiz Felipe Christo– repórter do Fim de jogo, integrante da DC Press/Fim de Jogo e da Universidade Veiga de Almeida, supervisão Daniela Oliveira. Revisao de texto Patrícia Bernardo.

 

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Post Author: Equipe Fimdejogo