Jogando de forma impecável, o Flamengo vence Franca por 91 a 67 pela semifinal do Final Four da Basketball Champions League Americas. Foi o segundo jogo da noite no Maracanãzinho, que recebeu 2.106 torcedores. No primeiro, em jogo equilibrado e placar justo, o Boca Juniors ganhou do Instituto Córdoba (80×73)
Fim de jogo no Maracanãzinho
Flamengo 91x 67 Franca pic.twitter.com/8Y6VDJt3Bs— Fim de Jogo (@fimdejogo) April 19, 2025
O técnico Sergio Hernández, na coletiva, disse que não foi um placar normal. “Flamengo e Franca são os dois melhores times da América e surpreende um placar tão elástico. O Flamengo, hoje, foi espetacular”. E ele tinha razão. Com uma atuação impecável o rubro-negro não perdeu o foco em nenhum momento, bem diferente de partidas anteriores onde foram apagões nos dois primeiros quartos. Nesta partida com Franca tudo funcionou.

Destaque para Alexey que foi o maior pontuador, além de encontrar espaços entre os jogadores de Franca, que pareciam não existir, criando jogadas incríveis.
Ação Especial, Reação Especial
No intervalo do jogo, uma ação reuniu grupo de crianças com espectro autista entrou em quadra. Antes, o locutor avisou e pediu ajuda aos torcedores. Além dos muitos aplausos, ficou nítido que os torcedores baixaram o volume para que não incomodasse os pequenos. Uma bonita ação no jogo.
Crianças com espectro autista participam de ação no intervalo do jogo entre Flamengo x Franca#BCLAmericas pic.twitter.com/PbQWI2jXiJ
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Boca na Final
É verdade que se tratando de basquete, temos que dar uma força para que o Maracanãzinho tenha um público razoável. Se tratando de duas equipes argentinas, aí mesmo que a situação fica complicada. Eram poucos torcedores de Boca Juniors e Instituto Córdoba presentes no ginásio, mas esse não foi um fator que deixasse-os desanimados. Cantaram e apoiaram seus times até o fim. (fotos Celso Pupo/DC Press)
O público poderia ter sido melhor se tivessem autorizado a entrada dos torcedores do Flamengo que vieram para o segundo jogo. Por ser tratar de uma competição continental, alguns detalhes são diferentes , principalmente em relação à estrutura para o trabalho da imprensa. Alguns pontos bem positivos como as mesas e tomadas posicionadas atrás do garrafão, além de um espaço nas salas do Maracanãzinho com café, água, outras bebidas e um lanche, afinal os jornalistas brasileiros e argentinos iriam ficar na cobertura até 11 da noite.
A partida entre os times argentinos começou com um bom equilíbrio, mostrando que a disputa seria aberta até o final. O primeiro se foi e os dois lados marcaram 19 pontos. No segundo quarto, aí sim que se desalinhou tudo. O Boca Juniros abriu oito pontos seguidos nos primeiros três minutos, mas de um instante para outro o time se perdeu em quadra e os jogadores viram seus adversários abrirem 15 pontos seguidos, virando a partida nos últimos momentos do quarto. No final do primeiro tempo, mas uma série de empate no placar: 34×34.
Foi no segundo tempo que o Boca Juniors mostrou sua força. Mesmo com o Instituto Córdoba na liderança nos primeiros minutos do terceiro quarta, o Boca se mostrou mais eficiente para levar seis pontos de vantagem para o último quarto. Aí só foi preciso manter a constância para levar a classificação no fim. O Instituto Córdoba até que esboçou uma virada nos últimos quatro minutos, porém não foi o bastante para impedir a ida do Boca para a final do BCLA. Final,
Cobertura – Cris Dissat, Oliver Moraes, Jonath Crispim (integrante do Projeto Educacional do Fim de Jogo/DC Press e a Universidade Veiga de Almeida, supervisão Daniela Oliveira) e Celso Pupo (fotógrafo).