Andrew Parsons, Prata da Casa, Brilha sem Medalha

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O volume de notícias relacionados às Paralimpíadas é menos intenso do que as Olimpíadas e isso faz com que a atenção seja redobrada para  encontrar ainda mais histórias especiais sobre o torneio. Esses dias, após a cerimônia de abertura esbarrei com um texto do meu professor João Batista, da Universidade Federal Fluminense no Facebook, valorizando a universidade pública e as Paralimpíadas.

Você sabe qual a ligação das duas? Então leiam o texto dele e sintam orgulho de um ex-aluno do nosso querido IACS (Instituto de Arte e Comunicação Social da UFF).

Reproduzimos, com a autorização do professor João Batista. (foto Celso Pupo)

A Universidade Pública Escreve a História em Silêncio

Ontem à tarde, assistindo à transmissão pela TV da cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos, na avenida Champs-Elysées, em Paris, deparei-me com o discurso do presidente do Comitê Internacional, Andrew Parsons, que fez questão de falar um pequeno trecho em português.

Que satisfação ver um ex-aluno de Comunicação Social formado no IACS/ UFF ocupar um cargo de dimensão internacional. Andrew, 47 anos, carioca, descendente de escoceses, concluiu a graduação na virada do século.

Começou a carreira como assessor de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro e depois secretário-geral. Presidiu o Comitê das Américas entre 2005 e 2009. Ocupa a presidência da entidade máxima desde 2017.

Andrew chefiou a delegação brasileira em duas Paralimpíadas, a de 2012, em Londres, e a do Rio de Janeiro, em 2016, quando os atletas brasileiros conquistaram 72 medalhas. Andrew é pé quente.

Lembro dele em sala de aula, no laboratório de redação do velho Casarão, na rua Lara Vilela, em Niterói. Mesmo muito jovem, já vestia roupa de executivo e se revelava extremamente educado. Quase um lorde inglês na pele de estudante do IACS. Que venham mais medalhas em Paris.

João Batista de Abreu
Professor de Linguagem Jornalística

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Post Author: Cristina Dissat