Ela brilhou de novo. Rebeca Andrade ganha medalha de prata no individual e, com isso, ela se iguala a um grupo seleto de atletas brasileiros com cinco medalhas em Jogos Olímpicos, junto com os velejadores Robert Scheidt (dois ouros, duas pratas e um bronze) e Torben Grael (dois ouros, uma prata e dois bronzes).
Somado ao que tudo isso representa para tantas crianças e adolescentes brasileiros, que se inspiram nela, é importante que a ginástica passe a fazer parte das notícias constantes do esporte e não só nas Olimpíadas. Temos os Jogos Panamericanos, os mundiais e outros tantos campeonatos. Rebeca abre espaço para que isso aconteça mostrando para muitas meninas em escolinhas de ginástica de que é possível.
Quem já acompanha as Olimpíadas a tanto tempo sonhava em ver um momento em que a Ginástica Artística Brasileira chegasse nesse nível.
“Poder representar isso é um orgulho, ser referência é algo que eu vou levar pra sempre comigo. Essas são coisas que ninguém vai tirar da gente, faz parte da gente, sabe? Então, quando alguém olha pra mim e fala ‘cara, eu assisti você e eu senti isso, a minha filha te adora, e meu sobrinho fez isso, aquilo, o outro” chega a arrepiar, assim, sabe?, contou Rebeca.
É o que uma medalha olímpica representa, é o que o esporte pode representar na vida de tanta gente.
Rebeca Andrade fez história durante as Olimpíadas de Tóquio 2020, se destacando no individual geral, se tornando a primeira ginasta brasileira a conquistar uma medalha olímpica nessa modalidade. Além da prata no individual geral, Rebeca também conquistou o ouro no salto. Era a confirmação do nome da ginasta e que abriria mais caminho para as Olimpíadas de Paris.
Fotos – Wander Roberto/COB
