Brasileirão 2024: Vasco 1 x 6 Flamengo

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Alguns jogos os textos finais são simples, mas essa partida está longe disso, começando pelo placar de 6 a 1 para o Flamengo no jogo com o Vasco, no Maracanã.

A partida era considerada de nível alto de atenção, com clima nas redes sociais e em vários pontos. Entre os mais pertos, no Bar do Chico’s e no Bode Cheiroso. Relatos também de confusão próximo à Mangueira e um pouco mais distante do Maracanã também.

Era nítida a tensão, mas no entorno mesmo do Maracanã não vimos problemas antes da partida. As confusões aconteceriam no fim do jogo, na rampa do metrô, na Rua São Francisco Xavier e outros trechos. A galera irritada e só esperando alguém riscar o fósforo para confusão sair.

Um Placar Inédito 1 x 6

Só que no meio de toda a tensão pré-jogo, ninguém poderia imaginar que era a partida que, realmente, teria um protagonismo fora da curva, com um placar inédito no confronto.

As duas torcidas começaram com o volume lá em cima, como um clássico entre Vasco e Flamengo sempre prevê. Os vascaínos explodiram no primeiro gol do Vasco. O som da torcida que já estava alto, subiu ainda mais. (fotos do jogo, Celso Pupo/DC Press, vídeos Paulo Karam e Cris Dissat)

Antes do juiz autorizar o início do jogo, o duelo entre Vasco e Flamengo já era muito disputado nas arquibancadas. Uma hora era torcida do Vasco, outra hora torcida do Flamengo e quando entraram as duas equipes aí foi tudo ao mesmo tempo.

Foi um começo apertado, com bolas disputadas, chutões para longe, todo aquele pacote digno de um Vasco e Flamengo. As duas torcidas iam junto. O primeiro gol saiu cedo no jogo e foi do Vasco. A bola ficou pingando na aérea rubro-negra e Vegetti acertou bonito na bola, de primeira, sem chance para Rossi.

 

Depois do gol do Vasco, o Flamengo começou a dominar mais as ações. Os rebotes ficavam com o rubro-negro e a bola passava muito tempo perto da área vascaína. Aos 28 minutos, num ataque do Flamengo, Cebolinha pegou de primeira e acertou a canto do goleiro Leo Jardim, 1 a 1.

A virada rubro-negra não demorou para acontecer. Escanteio cobrado curto, Cebolinha driblou um, driblou outro e cruzou na área. A bola passou pelo goleiro do Vasco e sobrou no peito de Pedro, fazendo 2 a 1 para o Flamengo. Nessa hora, o desenho do jogo realmente começava a mudar. O impacto da virada afetou o time e as arquibancadas.

E pra quem pensava que já estava bom, tivemos mais gols. Aos 43 minutos, o zagueiro David Luiz ampliou a parada, 3 a 1 para o Flamengo ainda no primeiro tempo. Pois é, David Luiz sim, que há tempos tentava e não marcava.

 

No fim do jogo, João Victor fez falta em De La Cruz, recebendo cartão amarelo. Porém, o VAR chamou o arbitro para revisar e acatou a decisão da cabine, cartão vermelho. Dessa vez, o árbitro foi para o meio de campo explicar. Terminou assim o primeiro tempo Vasco 1×3 Flamengo.

 

Mais no Segundo Tempo

Com menos um, somado ao baque sentido na virada do jogo, o Vasco se perdeu completamente em campo, enquanto o Flamengo estava com uma gana que sempre a torcida rubro-negra vem pedindo.

E saíram mais três gols. Arrascaeta que estava errando tudo, até escanteio, de repente faz uma jogada de craque marcou o dele também. Bruno Henrique também marcou e mais histórias surgiram. Gabigol entrou no lugar de Pedro e vieram as vaias e os gritos “O Gabigol vai se f****, o meu Flamengo não precisa de você”. Só que ai, quem marca o último gol da goleada de 6 a 1? Ele, Gabigol. A música então mudou para “o Gabigol voltou, o Gabigol voltou”.

E se são histórias de torcida teve mais. Logo no gol do Vasco, no Twitter muita gente pedindo para não usar mais a camisa branca, depois foi a vez dos comentários que Tite nunca tinha conseguido virar um placar e por ai vai.

Saida Antes do Fim

Se muitos torcedores optaram por começar a sair no quarto gol do Flamengo, no quinto, um grande número foi saindo, principalmente porque pelo que o Vasco demonstrava em campo, não existia a menor possibilidade de qualquer mudança. E teve, mas para o Flamengo.

 

Público e Renda

Se o jogo foi recheado de histórias, ainda terminou com a demora na divulgação do público e renda no placar. O jogo já tinha acabado, muita gente já tinha saído, quando apareceu no telão os números: 62.228 presentes, 54.552 pagantes e renda de R$ 3.402.389,00.

 

Cobertura: Cris Dissat, Celso Pupo (fotógrafo) e Paulo Karam (Projeto Educacional do FimdeJogo/DC Press e a Universidade Veiga de Almeida, supervisão Daniela Oliveria)

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Post Author: Equipe Fimdejogo