Clássico no sábado, às 16h, não é um horário tão comum, mas é bom. O clima de outono é perfeito. E o jogo? Muito agitado. Muitas vezes lá e cá, sem parar, mas também pesado, com muitas faltas e muitos cartões amarelos. Torcida do Vasco e do Fluminense a toda hora gritavam pedindo marcações da arbitragem que nem sempre vinham.
Fluminense 1 x 0 Vasco pic.twitter.com/0PyvfMzei6
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Jogo pegou fogo agora
Fluminense 2 x 1 Vasco pic.twitter.com/WgXN5q5h0m— Fim de Jogo (@fimdejogo) April 20, 2024
Mas no final, o Fluminense saiu do jejum de clássicos e venceu por 2 a 1, com gols de Ganso e Martinelli, pelo Fluminense; e Vegetti, para o Vasco. (fotos Celso Pupo/DC Press)
Em Campo
O jogo começou agitado, com o Vasco tendo uma boa chance antes mesmo dos cinco minutos de bola rolando. Logo após, foi a equipe o Fluminense foi entrando no jogo e procurando ter mais a posse de bola, conseguindo marcar aos 10 minutos, na primeira grande chance, com PH. anso de cabeça, após um lindo cruzamento de Marcelo. Depois nenhuma chance mais clara para nenhum dos lados até o final do 1º tempo.
Já no 2º tempo a história mudou. O técnico Ramon Diaz colocou o jovem Rayan que logo no primeiro toque na bola tem uma chance cara a cara com Fábio e acaba desperdiçando. O que já não ocorreu com Martinelli que aos oito minutos fez o segundo do Fluminense. A expectativa era que o Vasco se abatesse com o segundo gol tomado, mas o efeito foi o contrário, aos 10 min Pablo Vegetti diminui para o cruzmaltino.
Reclamação dos dois lados, com pedidos de mais cartões para os times. Empurra empurra, discussão, bate boca, faltas pesadas e gols perdidos. Pena que muito mais gente poderia ter acompanhado a partida do Maracanã e aumentando o volume das torcidas no estádio.
Público e Renda
Não foi público de um clássico entre Fluminense e Vasco. A venda antecipada foi de cerca de 24 mil ingressos e no final, os números não mudaram muito. Ao todo foram 25.842 presentes, 23.123 pagantes e renda R$ 1.443.877,50.
Com direito a comentários do técnico na coletiva.
Ramon Diaz sobre o público no Maracanã pic.twitter.com/Xt2keB4ZiO
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Movimentação dos torcedores
Nos arredores do estádio, poucas horas antes do jogo, não parecia que iriamos ter um bom público de clássico para a partida. A movimentação era bem pequena, isso faltando pouco mais de 1h30min para o início. A venda antecipada foi de entorno de 24 mil ingressos.
Aos poucos, o movimento foi aumentado, mas não o esperado para um clássico carioca. Mesmo após o início do jogo, o número de torcedores não animou muito, ainda mais para o horário, excelente para um belo programa em família.
Somente a bilheteria 1, na Avenida Maracanã, estava aberta. A de número 2 ficou separada para um evento no Maracanãzinho. Mas mesmo com apenas uma, não registramos problemas, nem filas. Isso seria mais um sinal que o público não seria o de um clássico.
14:53
Movimentação de momento no acesso para o setor Leste ou Bellini ou D.
Aqui é também a entrada para o setor Sul Superior – nível 5.#FLUXVAS#Maracanã @fimdejogo pic.twitter.com/pnU25dDajt— Fim de Jogo/Veiga de Almeida (@fimdejogoaguva) April 20, 2024
Tudo Tranquilo
O clima durante a semana entre as torcidas não foi problemático. Nas ruas também nenhum problema registrado, pelo menos, enquanto andamos no entorno do Maracanã. Passamos por toda a rua Eurico Rabelo, Avenida Maracanã e até andamos no Viaduto Oduvaldo Cozzi. As camisas dos dois times circularam sem confusão. Lembrando que estamos falando enquanto andamentos do lado de fora.
Uma questão que volta e meia entra na discussão – até quando as bilheterias do Maracanã só vão aceitar pagamento em dinheiro? Pelo menos isso precisa de mudança, pra ontem.
O tempo e o Trânsito
Estamos começando aquela época de temperaturas amenas, vento batendo e um céu azul lindo. Ou seja, tudo pra animar o pessoal. Ou deveria ser.
A programação de fechamento do trânsito no entorno do Maracanã era para ser às 13h, mas alguns pontos isso atrasou um pouco, como no trecho da São Francisco Xavier e Prof. Manuel de Abreu.
Cobertura foi feita pela equipe com Cris Dissat, Celso Pupo (fotógrafo) e Raphael Molinaro da equipe do Projeto Educacional do FimdeJogo com a Universidade Veiga de Almeida.