Botafogo Campeão da Taça Rio 2024

Facebooktwitterpinterest

Assim como no ano passado, a entrega da Taça Rio para o elenco do Botafogo não foi cercada de grandes festejos. Os jogadores receberam a medalha e se posicionaram para receber o troféu. Mas ainda estava faltando alguém. Aquele quem levantaria a taça. Gatito Fernández.

O goleiro paraguaio, que não havia sido relacionado para o jogo, chegou ao gramado com sua camisa amarela. E não fez cerimônia, pelo contrário, ficou muito feliz em receber a braçadeira de capitão e seguir para receber a Taça Rio. Logo foi para o meio dos seus companheiros e ergueu o troféu. Em seguida, junto de seus colegas de equipe, foram saudar a torcida que respondeu aos gritos de “Quarta-feira é guerra”.

 

Foi um jogo um sem muita animação, mas com um placar agregado de 6 x 0 em cima do Boavista. O primeiro tempo bem sonolento. No fundo, era aquela falta de vontade de estar na decisão da Taça Rio, mas se perde… Então não é bom ficar testando. Já o segundo tempo, um pouco mais de ritmo, afinal era importante começar a acertar diversas coisas, para esquentar o time para o que vai encarar na quarta, no jogo da Libertadores.

Os gols foram de Tchê Tchê e Cauê. (fotos Celso Pupo/DC Press)

Público e renda

Os torcedores não compraram a ideia dessa final da Taça Rio e, com isso a venda durante a semana foi baixa e a presença de público pequena. Ao todo foram 6.514 presentes, 5.434 pagantes e renda R$ 126.200,00.

 

Setores e Gratuidades

Só os setores Leste e Sul estavam abertos. Uma coisa que é um pouco complexa de entender – talvez exista sim, tá, mas até agora ainda não sabemos – é que o setor Leste Inferior estava com informação de esgotado, mas as pontas estavam bem vazias.

Por outro lado, boa iniciativa de autorizarem as crianças com menos de 12 anos entrarem sem a necessidade de retirada de ingresso. Checamos na frente da bilheteria Leste, quando os orientadores explicavam aos pais, que não dava pra mandar a garotada de volta pra casa. Não tinha motivo pra isso.

 

Chegada Devagar

Com um placar tão elástico no jogo de ida e com a torcida não gostando muito dessa final com o Boavista na Taça Rio, era bem previsível que tivéssemos um publico pequeno para o jogo.

E se isso acontece, a chegada dos torcedores também acontece em ritmo mais lento e mais em cima da hora. Mas como sempre tudo pode ter alguma surpresa, depois de um rápido descanso após o almoço e o café da manhã de Páscoa, partimos para o estádio Nilton Santos.

Pelo volume de carros, o feriado também ajudou, nem fizemos a opção do nosso caminho alternativo e seguimos direto pela Rua 24 de Maio. Acertamos. Chegamos até que bem cedo, por volta de quatro e pouco da tarde e tudo estava em ritmo lento.

Nesses dias, a gente aproveita para curtir um pouco o domingo, que estava lindo, com direito à Praça do Trem sempre como o ponto de encontro dos moradores do Engenho de Dentro.

 

*João Pedro Faria participou da cobertura da final da Taça Rio. Ele é integrante do Projeto Educacional do FimdeJogo com a Universidade Veiga de Almeida. Supervisão Cris Dissat.

Facebooktwitterpinterest

Post Author: Cristina Dissat