Nesta quarta-feira (01/11), a Seleção Brasileira Masculina de Vôlei enfrentou um desafio de alto nível nos Jogos Pan-Americanos e importante para a sequência da equipe no torneio. Com uma atuação emocionante, venceu Cuba em um jogo eletrizante de cinco sets. Após enfrentar equipes como Colômbia e México, o Brasil superou Cuba por 3 sets a 2 (25/23, 25/16, 18/25, 25/27 e 18/16), garantindo sua vaga direta nas Semifinais. (Crédito da foto: Rodrigo Navarro/Site da CBV)
Equilíbrio nos Sets e Destaque para Darlan
O confronto, disputado na Movistar Arena, atraiu um grande público ansioso para ver o desempenho das equipes. O Brasil começou dominando, vencendo os dois primeiros sets com relativa facilidade. No entanto, Cuba não se deu por vencida e conseguiu uma incrível recuperação, vencendo o terceiro e quarto sets de forma emocionante.
Só por aqui a partida já seria incrível, mas ainda tinha mais emoção. No quinto set, Cuba chegou a abrir três pontos de vantagem e teve um match point, mas o Brasil reagiu, com destaque para a atuação de Darlan, o novo astro da equipe, que marcou 28 pontos, mais do que o dobro de qualquer outro jogador.
Darlan assumiu o papel de protagonista não apenas pelo volume de jogo, mas também pela liderança dentro de quadra. Sua atuação carismática e habilidosa encantou a torcida, lembrando os melhores momentos do Pré-Olímpico, no Maracanãzinho. Darlan encantou com os seus lendários “jutsus ninja” na hora de sacar e sua comemoração vibrante em cada ponto.
Próxima Fase
Com a vitória sobre Cuba, o Brasil avançou diretamente para as semifinais do torneio de vôlei masculino dos Jogos Pan-Americanos de Santiago. Cuba terá que disputar as quartas-de-final, juntamente com os vencedores do duelo entre Colômbia e México.
No Grupo B, Argentina e Chile se enfrentam para determinar quem avança diretamente para as semifinais, enquanto Porto Rico e República Dominicana lutam por uma vaga nas quartas. A jornada do vôlei pan-americano continua repleta de emoções e sem dúvidas reserva jogos emocionantes como esse nas próximas etapas.
Por Paulo Karam – repórter do Fim de Jogo, integrante do projeto da DC Press / Fimdejogo e da Universidade Veiga de Almeida. Supervisão Cris Dissat e Daniela Oliveira