Não foi ideal e nem o que se queria. O empate também não é ruim, mas.. poderia ter sido melhor. O jogo entre Botafogo x Defensa y Justicia terminou empatado. Um gol pra cada lado e muitas chances perdidas pelo alvinegro. Gabriel Pires marcou pelo Botafogo e Tripicho para o Defensa y Justicia.
Os primeiros momentos do jogo foram de pouca emoção, teve só o chute de Matheus Nascimento no meio do gol para tirar o grito da torcida. Os torcedores começaram a pisar no acelerador quando o time avançada e as decisões da arbitragem deram um gás para o pessoal. Em quase toda recuperação de bola do Botafogo, os torcedores começavam a aumentar o som nas arquibancadas para mostrar para o time que podiam atacar sem medo.
Essa reação aumentou quando depois de um lance perigoso que o árbitro foi checar com o VAR e o cartão amarelo foi mantido para Tchê Tchê. (fotos Celso Pupo/DC Press)
Passando dos 30 minutos, a chave do Botafogo virou e o time parecia com mais vontade para se lançar ao campo adversário. A grande chance veio com Lucas Fernandes, aproveitando sobra de dentro da área. O meia chutou livre, mas o goleiro do time argentino fez ótima defesa.
O Botafogo passou a criar mais chances no fim do primeiro tempo, mas faltava um jogador de referência no ataque. O técnico Bruno Lage parece que também percebeu essa ausência no ataque do time e voltou do intervalo colocando Diego Costa no lugar de Matheus Nascimento.
Um segundo tempo melhor
Na volta para o segundo tempo, não demorou para que a substituição que Bruno Lage fez o que a torcida queria. O gol saiu aos 10 minutos. Diego Costas recebe de “costas” para a área adversária, toca de primeira para Tchê Tchê na direita que cruza para o meio. Gabriel Pires apareceu no alto e marcou um belo gol para pulsar arquibancada.
Foram passando os minutos e o Botafogo se mostrou bem mais a vontade em atacar, comparado ao primeiro tempo. Em lance de ataque no minuto 24, o juiz pareceu perdido (somos gentis) no meio da jogada de ataque do alvinegro, mas o time de Bruno Lage chegou mais uma vez com perigo, e contando as chances criadas.
O balde de água fria veio aos 33 minutos. Depois de um lance insistente dentro da área, o Defensa y Justicia deixou tudo igual novamente no jogo.
Público e Renda
Não resta dúvida, que horário das 19h para o jogo no Nilton Santos requer planejamento. As vezes todo mundo consegue, mas muitas vezes não.
Faltando 10 minutos para o início da partida ainda havia espaço no setor Leste Superior. Aos poucos isso foi melhorando e com a bola rolando o setor Superior e Inferior ficaram cheios. Mas o Setor Norte não abriu e somente um dos lados do Oeste Superior ficou disponibilizado.
No total foram 25.255 presentes, 22.683 pagantes e renda R$ 805.450,00.
Pré-Jogo
Os torcedores que decidiram vir ao Nilton Santos para o jogo de hoje não tiveram vida fácil. A Guarda Municipal organizou um esquema para fiscalização dos ambulantes, mas esqueceu que as ruas no entorno do estádio são estreitas.
Com isso, uma fila de viaturas ficou na Rua Piauí e complicou o fluxo dos carros com reflexos Rua Dr. Padilha e a Rua das Oficinais, além das demais transversais. Deu para ver o aborrecimento dos motoristas com faixa única liberada para a passagem, já que a guarda municipal estava ocupando a faixa da direita com seus carros. E nós, para não perder o horário do credenciamento, a saída foi sair do carro e ir andando mesmo.
Apesar dos problemas de acesso, a torcida do Botafogo pareceu ter se organizado para evitar maiores atrasos. Às 18h, uma hora antes de começar a partida, a movimentação dos torcedores era grande, situação que nós temos percebido nos últimos jogos do time.
Antes da bola rola, o setor Leste mostrava que esse horário é realmente complicado.
Bilheterias
Só para registro. A bilheteria Norte ficou fechada, já que o Setor não abriu. A Leste também, mas por ingressos esgotados. A Oeste ficou um pouco confusa com algum movimento. Aliás, está na hora de colocar a sinalização nela, que está faltando.
Reportagem Oliver Moraes, do Projeto Educacional do Fim de Jogo e Universidade Veiga de Almeida, supervisão Daniela Oliveira, edição Cris Dissat. Fotos Celso Pupo