Para quem acompanha e trabalha na cobertura esse é o tipo de jogo que complica a vida de todo mundo. Foram três vezes que comecei o texto. A segunda parte, com as homenagens ao Zico e a chegada foi tranquila, mas o jogo em si… Aliás, o Zico merecia um jogo bem melhor.
Comecei o texto final de um jeito, troquei depois do gol de Arrascaeta no último minuto e lá vou trocar de novo. Parecido com o comportamento da torcida que já xingava e chamava de time sem vergonha quando saiu o gol. Já imaginam a mudança, tipo as mudanças no texto.
Vamos de novo então? Pois é, haja sofrimento do pessoal porque além de 45 minutos de um jogo muito ruim, tivemos uma prorrogação tão ruim quanto. Falando nisso, os torcedores estavam tão tensos que pelos corredores das arquibancadas um monte de gente perguntando se era pênalti direto ou prorrogação. Um deles respirou aliviado enquanto o outro dizia que era sofrimento se o Flamengo continuasse no mesmo ritmo. Ele estava certo. (fotos Celso Pupo/DC Press)
E estavam certos porque foi mais sofrimento com uma prorrogação ruim como o segundo tempo. E pra completar noite com chuva e vento. Vale destacar que o gramado resistiu. E no final, lá vamos trocar de novo, porque Santos não pegou nenhuma penalidade e o Flamengo perdeu justamente na cobrança de Arrascaeta, que salvou o jogo no segundo tempo. O pessoal reconheceu e aplaudiu o jogador mesmo perdendo.
Não deu certo
Sabe aquele jogo que parecia que poderia dar certo? E a Torcida do Flamengo como sempre acreditou, compareceu e cantou muito. Foram 71.411 presentes ao Maracanã. Teve um pouco de tudo, menos uma boa partida do Flamengo. O primeiro tempo até que foi bom, com duas bolas na trave e bons ataques, mas no segundo…
Lógico que a pergunta é imediata – Vitor Pereira resiste? Essa dúvida a gente deixa para os próximos dias.
Homenagem da Torcida
Zico70
Essa semana o Galinho está completando 70 anos e são muitas atividades acontecendo e que começaram no Carnaval. Antes do jogo, ele recebeu uma placa de presente do presidente do Flamengo, Landim. No telão, imagens de gols dele e teve Copo também para marcar a data especial do ídolo rubro-negro.
Chegada em etapas
Por volta das seis da tarde, avistamos da janela um início de movimentação na rampa do metrô. Ainda discreto, mas o início. Pelos lados da Rua São Francisco Xavier, o vai e vem era maior era dos ambulantes, tentando encontrar um espaço para entrar na área restrita no entorno do Maracanã. Torcedores procurando vaga para estacionar, com flanelinhas correndo pelo meio da rua, atrás dos carros, bares e padaria cheia.
O fechamento do trânsito começou na hora prevista – 17h30 – e, como vem acontecendo em jogos de expectativa de muito público, o estádio abriu os portões logo depois para que a entrada pudesse ser mais tranquila. Sorte de quem entrou cedo e escolheu um lugar para se proteger da chuva, que viria forte mais tarde.
Acessos ao Maracanã
Pelo que vimos do alto, não registramos problemas nos acessos. Em um momento observamos um aumento do número de policiais na Avenida Rei Pelé, mas sem problemas.
Diferente dos jogos com ruas fechadas para acesso da torcida visitante, dessa vez, foi torcida única e os torcedores do Independiente ficaram em um camarote, o último ao lado do setor Sul das arquibancadas, com a área superior das cativas isolada.