Está difícil a fase do Fogão, viu? A torcida mais uma vez fez a sua parte. Compareceu ao Nílton Santos para empurrar o time e os jogadores, como vem acontecendo desde o início do Campeonato Brasileiro.
Mas, mesmo com todo esse apoio, que aumentou ainda mais no decorrer da partida, já que muitos torcedores entraram após o apito inicial, a história da partida poderia ter sido pior. No duelo de Alvinegros, foi o time cearense que explorou os espaços deixados pelos cariocas, criou as melhores chances no segundo tempo, e esteve perto de sair vitorioso.
Nas arquibancadas, a reação ao apito final foi previsível. Vaias e cânticos de protesto. Gestos de insatisfação que se repetem a cada jogo no Nilton Santos em que a vitória não aparece.
O Jogo
O Glorioso começou melhor, tomando a iniciativa e impondo dificuldades ao Ceará. Com mais posse de bola, chegou ao gol graças a bola parada. Lucas Fernandes levantou e Víctor Cuesta desviou levemente para abrir o marcador.
Após o gol, o Botafogo continuou dominando as ações, mas esbarrou na falta de criatividade. Com poucas chances de gol criadas, o castigo veio no início da segunda etapa, quando logo aos 2’, em cobrança de escanteio de Vina, o colombiano Mendoza empatou de cabeça.
Na reta final, o Ceará cresceu, teve boas chances de virar a partida, mas pecou nas conclusões e parou também no goleiro Gatito que fez boas defesas, evitando a derrota alvinegra. (Foto Vitor Silva/Botafogo)
Público e Renda
O Nilton Santos recebeu um bom público para esta partida. Foram 21.657 presentes, sendo 19.732 pagantes, e uma renda de R$578.900,00.
Por Bruno Sadock – repórter do Fim de Jogo, integrante do projeto da DC Press / Fimdejogo e da Universidade Veiga de Almeida. Supervisão Cris Dissat.