Sempre quando o jogo acaba e não é nem de longe o que os torcedores gostariam, a gente fica pensando o que escrever. Quando o time vai bem, algumas coisas podem ser positivas. Quando o público vira o mais importante, também uma alternativa. Só que quando nem uma coisa e nem outra ajudam, o melhor é deixar a poeira baixar e depois pensar com calma para escrever sobre as partidas.
Infelizmente, os tricolores não puderam gritar gol nas duas partidas, contra o Fortaleza e Atlético GO, mas lembrem que foram tantos meses longe do Maracanã que até xingar o árbitro e o time pode ser até positivo.
Esqueçam por alguns minutos, o placar e lembrem da entrada. O pessoal cantando nas rampas e matando as saudades. Uma expressão que traduz bem o que os torcedores estavam sentindo foi o grito do torcedor entrando e que a gente nem pode escrever tudo: Ohhh corona filho da …..
Público
O que é preciso avaliar melhor está envolvendo o planejamento de jogo. Estamos apurando sobre como é feita a expectativa de público, mas está claro que tem algo errado. Nos dois jogos do Fluminense, nas atas das reuniões da Federação, está assinalado que a previsão era de 20 mil torcedores. Pelo que tem sido observado, nenhuma partida do Brasileirão, até o momento, teve esse público.
Público e renda:
- Fluminense x Fortaleza – público presente 3.231, público pagante 3.187, renda de R$ 99.632,50.
- Fluminense x Atlético GO – público presente 2.200, público pagante 2.287, renda de R$ 78.132,00 (foram feitos mais check in do que ida ao jogo)
Nosso conselho, ou melhor sugestão, é respirar fundo e observar que tem muito jogador que nem sabia o que era jogar com torcida. A gente entende que teve uma certa irritação com o pedido do Fred para apoiar sem vaiar. Mas o que ele poderia pedir a vocês? Ele fez o papel dele. Não dá pra controlar tudo. Tenham calma e, qualquer coisa, estamos por aqui.