Chuvinha caindo sem parar desde as duas da tarde, deu um ar de inverno em pleno verão. Aliás, mais um elemento para confirmar o estranho Brasileirão de 2020 no final de dezembro.
E, todos nós, esperando a vacina para sonhar com 2021. Aliás, uma reflexão é que os jogos vão precisar de uma organização para o próximo ano. Muita coisa para refletir. A única coisa que, neste momento, o Botafogo não quer pensar é nos problemas que precisa resolver. Um deles ele tentou dar o passo hoje, mas não deu. Os botafoguenses vão passar a virada do ano preocupados. Mas não façam isso. Desliguem um pouco para se recuperar porque tudo tem sido difícil.
Esse silêncio agora, com essa chuvinha caindo… rapaz, preciso de um café pic.twitter.com/6GhIz0dfVX
— Fim de Jogo (de 🏠🏚) (@fimdejogo) December 27, 2020
O Jogo
Um golzinho no primeiro tempo do Corinthians, com Cazares, e ficou nisso. Corinthians melhor em campo e o Botafogo até que não estava tão apático como em diversos jogos que acompanhamos, mas também não estava com o gás da última partida com o Coritiba. Chances perdidas, um esperando o outro chutar e sem planejamento que tenha funcionado, a não ser logo no primeiro minuto de jogo e no início do segundo tempo.
Já nos acréscimos, e a Torcida pelo Twitter já demonstrava que não tinha muita esperança nem com o empate, saiu o segundo do Corinthians, com Mateus Vital. Muita comemoração e um ótimo resultado de Mancini. Barroca bem que tentou, gritou e procurou dar um gás ao time, mas nada. Lá se foram mais três pontos. (fotos Celso Pupo)
Último de 2020
Como era o último jogo do ano por aqui, resolvemos dar mais uma olhada geral nos corredores e cantos do estádio. Andar por tudo vazio e silencioso é muito estranho. Bom, tudo é estranho, porque até conviver com delay de som de torcida a gente viveu. No jogo, o Botafogo manteve o som da Torcida, com aquele UHHHH um pouco atrasado.
Chuva misturada à ausência da Torcida transforma os estádios em lugares ainda mais inusitados. Barulho da chuva no teto, som dos radialistas transmitindo a partida, de vez em quando conseguir ouvir os gritos e alertas do time e até música “vamos virar Fogo”.
Não é um ano para que a gente ache que algo é normal. Nada é normal, mas temos que passar por ele e entender o que é possível fazer. Gestão de marketing esportivo pensou em alternativas? A internet algum dia será aberta nos estádios? Haverá igualdade de espaço para todos os tipos de imprensa? O tempo da pandemia poderia ter sido aproveitada para muitas reflexões, mas acho que isso não vai acontecer.