O Som ou Não das Torcidas nos Estádios?

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Vivemos em um momento de tentativas e erros. Sem ter experiências anteriores para servir como base de decisões, o que se observa é que a opção é tentar. Logo no início dos estádios vazios lá em março de 2020 não se tinha ideia do que fazer. O silêncio das arquibancadas era estranho e o impacto difícil de assimilar.

O que poderia ser feito? A opção dos clubes foi colocar uma “torcida” de fundo de cada jogo, surgindo uma espécie de DJ de jogos. A tentativa funcionou bem no início e até alguns DJs tentavam acertar o ponto certo de alguns gritos tradicionais como o uhhhhhhhhhh em lance de perigo.

Tempo Passando

O problema é que o som, muitas vezes, era alto ao extremo. Os meses foram passando e aquela “música de torcida” começou a cansar. Não se esperava que fossem tantos meses e a decisão parece que não tem mais sentido.

Agora os clubes – uma boa parte – novamente está se reformulando e tentando encontrar uma alternativa que é deixar o som do próprio jogo, como os gritos dos jogadores, orientação do técnico e a as manifestações dos bancos de reserva.

Silêncio ou Música

Apesar de continuar sendo uma sensação estranha,  o silêncio nos jogos é algo mais real. Alguns torcedores até brincam dizendo que parece “pelada” entre amigos. No primeiro jogo do Flamengo que observamos a ausência de música da torcida, perguntamos ao clube se era uma decisão do técnico Rogério Ceni, mas responderam que não. Se foi um pedido dos técnicos ou até dos jogadores vai ser difícil ter certeza.

Qual a próxima etapa? Difícil prever e não há experiência para se basear, o jeito é continuar tentando, mas uma coisa temos certeza, o som altíssimo da “torcida” não dá. Essa opção pode descarar.

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Post Author: Cristina Dissat