A emoção ficou só para os minutos finais, quando o Botafogo fez tudo para segurar o placar de 1 a 0 no jogo com o Vasco, pela Copa do Brasil. E conseguiu. O gol salvador de Babi foi para resultar em um placar mais justo. Isso porque o Vasco, apesar de algumas tentativas no finalzinho, estava em câmera lenta. Ficou claro quando em um dos lances, no segundo tempo, uma tomada de bola quando parecia que o time vascaíno estava cochilando.
Jogo Lento
Parece que a Copa do Brasil chegou em momento lento no futebol. No clássico – o segundo em poucos dias – entre Botafogo e Vasco no estádio Nilton Santos, um primeiro tempo recheado de erros. Foram poucos lances para o DJ apertar o play e soltar aquele uhhhhh em jogada perigosa. Bem diferente da partida do domingo.
O jogo não desenvolveu no primeiro tempo e pouco andou no segundo. Os dois equilibrados em erros, mas com o Botafogo com mais vontade.
Geralmente a Copa do Brasil traz outros elementos, do mata mata, que colocam um gás na partida. Como sempre estamos de olho na torcida, ficamos pensando como teria sido a reação se estivessem nas arquibancadas com tanta coisa errada em boa parte do jogo. Ou empurrariam os times, e ai teríamos uma outra história pra contar, ou as duas estariam vaiando o desempenho e, com isso, mais tensão em campo.
Mas o Botafogo aproveitou melhor, correu mais e saiu com a vitória, que foi um passo muito importante para enfrentar o jogo de volta, nos próximos dias.
Vamos ao Diferente?
Nesta quinta-feira estava difícil de encontrar, ainda mais que viemos de outro Botafogo x Vasco pelo Brasileirão. Mas cabe um elogio. Na área onde fotógrafos e parte dos jornalistas – temos a opção de ficar na Tribuna de Imprensa ou na Oeste Inferior – tudo muito limpo. Cadeiras higienizadas e muito limpas, principalmente na área que recebe o nome dos torcedores. Nós, sentamos ao lado do José Ricardo Carneiro de Mello.
Para explicar para quem assistiu pela TV, o DJ e o sistema de som funcionaram bem e, o que pareceu, foi que as caixas de som estavam no setor Leste. Para trabalhar é bom, porque temos um pouco de clima de jogo, mas sem dificuldades de ouvir os jogadores e orientação.
Falando em orientação, nessa posição diferente no estádio e sem público, foi a primeira vez que escutamos o grito de guerra dos jogadores, antes de entrar em campo. São as histórias que teremos para contar, quando tudo voltar ao normal.