Fiquei esperando o final da partida para ver se ia mudar o lead e, por sorte, deu para escutar o grito do Evaldo, na Tupi, “que lindo, que lindo”. Foi contra, mas do jeito que o jogo estava, qualquer resultado positivo ia ser bom. E depois do gol, nada de comemoração, mas deveria, pelo menos pelo alívio no placar. (Fotos Celso Pupo)
O Jogo
Primeiro tempo já não animou muito, com poucos lances que precisaram da ajuda do DJ, colocando aquele uhhhhhhhhhh da Torcida, para os momentos perigosos. Parece que quem estava assistindo pela TV foi se distrair para poder ver o tempo passar mais rápido.
A timeline no Twitter, que é um bom termômetro – já que não temos a torcida gritando ou vaiando ou reclamando ou cantando ou ou ou -, concordou. Foi um jogo chato de ver, com poucas jogadas animadoras e não é que estivesse difícil para o Fluminense. Chutão, bola recuadas, erros de passe e tudo aquilo que o torcedor não gosta. Imagina se tivesse torcida nas arquibancadas?
E se a situação já não estava boa até os 15 minutos do segundo tempo, imagina quando Oldair Helman resolveu tirar Nenê. Gerson, nos comentários da Tupi, nem acreditou.
O restante? Ahh, deixa pra lá, foi chato.
Outra Visão
No Maracanã – depois de vários não, a dupla de jornalistas do FimdeJogo conseguiu credenciamento e vamos contar com os cliques do Celso Pupo na cobertura da partida. Pra variar, optei por uma visão diferente no primeiro tempo e voltei ao quinto andar, na Tribuna de Imprensa.
Dos caminhos, um dos mais tristes – e necessários – é a rampa monumental vazia e silenciosa.
Com tudo tão distante, preferi descer para o setor oeste inferior e assisti o segundo tempo de lá. O jogo não melhorou tá, mas pelo menos fiquei mais próxima de um pouco de movimento.
O jogo de volta será na próxima semana e é melhor o Fluminense melhorar, porque não vai ser simples.